4 dicas para fomentar o Agile na prática

4 dicas para fomentar o Agile na prática

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Anna Frazzetto, CDTO da Tential, destaca como é possível colocar o Agile na prática quando empresas pensam em criar um modelo híbrido de trabalho.



Por Redação em 14/05/2021

Anna Frazzetto, CDTO da Tential, destaca como é possível colocar o Agile na prática quando empresas pensam em criar um modelo híbrido de trabalho.

Sua empresa sabe como colocar o Agile na prática? A metodologia até então tem sido uma abordagem disruptiva nas empresas, mais ainda depois da pandemia de COVID-19. Muitas precisaram inovar não só com tecnologia, mas também com velocidade para tocar os negócios.

Para as companhias que já seguiam processos e operações baseados em metodologia ágil, 2020 foi um ano em que tudo precisou ser revisto. O motivo é que, mesmo algumas estando familiarizadas com o trabalho remoto, esse modelo era mais voltado para o time de TI.

Agora em 2021, empresas de diversos setores já têm ensaiado um modelo híbrido de trabalho. Seja um rodízio de funcionários no escritório ou até mesmo determinados departamentos atuando de forma presencial, enquanto outros permanecem em casa.

Porém, quando se trata da área de TI, essa caminhada para algo híbrido toca na questão de infraestrutura e processos ágeis. Como garantir a continuidade do trabalho quando todos se adaptaram a ter reuniões e desenvolver projetos de casa?

Anna Frazzetto, CDTO da Tential, empresa norte-americana de tecnologia e inovação, escreveu um artigo para o CIO.com contando 4 dicas de como é possível redefinir as equipes e os processos ágeis, mas sem abrir mão de tempo e talento. Confira.

Dica 1: Avaliar a maturidade do time ágil

O Agile na prática geralmente aloca os colaboradores adequados para a equipe responsável por determinado projeto. Como Frazzetto lembra, com a pandemia, “as conexões de vídeo e voz substituíram a colaboração pessoal.”

Para os líderes de TI, não há uma visibilidade de como o trabalho remoto afetou o desempenho dos times e os níveis de maturidade de cada colaborador. Então, uma avaliação pode ser uma solução.

A dica de Frazzetto é retomar ao básico: criar team leads, sprints e outros rituais da metodologia ágil. Além disso, analisar as métricas das ferramentas usadas por esses times antes da pandemia e como os resultados mudaram.

“Isso deve revelar se houve lapso de maturidade, estabilidade ou crescimento no desempenho ágil da equipe e ajudar a estabelecer uma nova base para medir as metas e o sucesso no futuro”, escreve.

Dica 2: Entender o engajamento entre os times

As metodologias ágeis valorizam as interações individuais sobre o processo de desenvolvimento e as ferramentas usadas. Como muita gente estava trabalhando de casa, é “importante entender como essa experiência afetou o engajamento e a cultura colaborativa”, diz Frazzetto.

Ou seja, como a CDTO explica, é saber se os integrantes de um time ainda são eficazes como uma unidade de trabalho. Até porque, é provável que existam pessoas que queiram continuar trabalhando de casa, enquanto outros não veem a hora de retornar.

Numa retomada híbrida do trabalho, os colaboradores terão pensamentos diferentes sobre seguir de casa ou a partir do escritório. Então, os líderes de TI precisarão entender essas diferenças para avaliar o desempenho de todas as partes em um projeto.

A sugestão de Frazzetto é realizar pesquisas para identificar qualquer descontentamento e realinhar as equipes.

Dica 3: Abrir espaço para o aprendizado

Antes da pandemia, os times ágeis conseguiam aprender e melhorar seus projetos, possibilitando que uma pessoa recém-chegada à equipe pudesse acompanhar o desenvolvimento. Porém, com o trabalho remoto, isso se tornou uma dificuldade, acredita a CDTO da Tential.

“Com as equipes voltando ao trabalho híbrido, esse será o momento certo para ver como o aprendizado e o desenvolvimento podem ser reintegrados ao processo ágil e para avaliar as lacunas de habilidades individuais e o crescimento”, cita Frazzetto no artigo.

Apesar de uns precisarem retomar a essa fase de aprendizado, enquanto outros conseguem contribuir de forma independente, a executiva destaca que “há espaço para aprender e oportunidades para expandir”. Assim, a equipe consegue atender as demandas que irão surgir.

Dica 4: Garantir a adesão da liderança

“O Agile na prática só funciona se houver apoio de todos. Isso significa de cima para baixo e de baixo para cima”, pontua Anna. Nesse sentido, os líderes de negócio e stakeholders devem estar por dentro dos projetos.

São eles que vão querer agilidade no desenvolvimento e avanços incrementais na solução, sem contar nos resultados esperados. Por isso, é importante integrá-los ao que está sendo feito e, se preciso, mostre relatórios.

Como destaca Frazzetto, “à medida que [líderes de negócio] buscam a tecnologia para dar suporte às metas de negócios, incluí-los na prática e na filosofia ágil pode proteger as equipes de expectativas impossíveis.”

Outro benefício é que esses executivos podem ajudar a conquistar novos apoiadores para um verdadeiro desenvolvimento iterativo e colaborativo. Seguir essa dinâmica é uma forma de garantir que as equipes e os processos caminhem para o sucesso de um projeto.

Sendo assim, para as empresas que já ensaiam um modelo híbrido, talvez parar um pouco para avaliar o que é preciso para retomar o Agile na prática vai beneficiar não só o desenvolvimento de tecnologias, mas também o crescimento dos negócios.

Principais destaques desta matéria

  • Algumas empresas já ensaiam uma retomada de um modelo híbrido de trabalho.
  • Para as que se apoiam em metodologias ágeis, será preciso redefinir algumas metas e processos.
  • Confira 4 dicas de como as empresas podem colocar o Agile na prática nesse modelo híbrido.

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