A pandemia trouxe novas necessidades e ampliou horizontes nos mais diversos segmentos. Na área de educação, por exemplo, as instituições de ensino e os profissionais precisaram se adaptar rapidamente, para conseguirem oferecer conteúdos de forma remota, com qualidade. Ao mesmo tempo, os alunos precisaram investir em dispositivos e conectividade, para continuar acompanhando os conteúdos a partir de casa.
Essa demanda urgente acabou acelerando a digitalização e trouxe maior necessidade de serviços de internet. E, além das aulas e apresentações dos professores, várias atividades passaram a ser desempenhadas de forma totalmente remota, com apoio de recursos tecnológicos.
Mesmo com o retorno presencial às aulas na maior parte do país, os recursos proporcionados pela tecnologia e o ensino híbrido vieram para ficar. O mercado de educação nunca mais será o mesmo e as instituições que não se modernizarem, certamente, perderão espaço na preferência dos alunos.
Ferramentas digitais contribuem para o aprendizado
Mesmo com o retorno presencial, o uso de ferramentas digitais se consolidou e não há como retroceder. Um estudo da BlinkLearning mostrou que 85% dos profissionais de ensino recomendam o uso da tecnologia na educação e que 75% deles a utilizam em suas atividades.
Afinal, quem acredita que o ensino online vai deixar de existir no período pós-pandemia está muito enganado. A tendência é de que, cada vez mais, a tecnologia complemente as atividades presenciais. Aliás, o ensino híbrido é uma forma de democratizar o acesso aos conteúdos e também promover o desenvolvimento da autonomia, por parte dos estudantes.
Confira as principais tendências tecnológicas para a educação.
1. Realidade virtual e realidade aumentada
As duas tecnologias podem ser utilizadas nas universidades para promover atividades de campo, experimentação de carreiras ou mesmo imersão em idiomas, entre outras.
Na área de medicina, por exemplo, o uso de realidade virtual ou de realidade aumentada pode transformar o treinamento dos estudantes, com simulação de cirurgias ou observação de detalhes do corpo humano em 3D.
2. Aumento do uso de aparelhos mobile
O uso de aparelhos mobile, como celular, tablets e notebooks, apresentou grande aumento durante a pandemia. Segundo dados da Gartner, o número de tais dispositivos terá uma alta global de 125 milhões de unidades em 2021. Esses aparelhos vão continuar viabilizando o ensino remoto e/ou híbrido, além de facilitarem pesquisas e acesso a dados.
3. Serviços em nuvem
A tecnologia reduz custos, além de promover maior segurança, escalabilidade e acesso. Armazenar arquivos virtuais e compartilhá-los sem a necessidade de instalação nos dispositivos dos alunos é uma das principais vantagens da tecnologia. Com isso, mais estudantes podem ter acesso a materiais muitas vezes de difícil acesso.
4. Plataformas digitais
Para viabilizar o ensino remoto, várias instituições optaram pela adoção de plataformas digitais, para alunos e professores, além de bibliotecas virtuais, com artigos, vídeos e demais materiais de apoio – quase um serviço de streaming para a comunidade escolar/universitária.
5. Gamificação
Jogos que dialogam com o conteúdo estudado permitem que o aluno analise diferentes situações, concentre-se e adquira conhecimentos em relação aos temas, de uma forma diferente e, muitas vezes, mais leve e com maior engajamento.