Parceria Editorial
O uso dos recursos do 5G na área de saúde deve ser um coringa para ampliar o acesso da população à saúde, atuando não apenas no tratamento de doenças, mas também na promoção do bem-estar e empoderamento de pacientes na busca por uma vida mais saudável. A tecnologia também poderá ser um contraponto aos aumentos de custos no segmento de saúde, ainda mais com um perfil de envelhecimento maior da população brasileira.
5G para prevenção da saúde
Segundo Marcelo Ruiz, head de soluções verticais em Saúde Digital da Embratel, a variação do chamado custo médico hospitalar (VCMH) é maior do que a dos índices tradicionais de medição da inflação. Para ele, a maior forma de reduzir os custos de governos e empresas na área de saúde é promover mais qualidade de vida.
“O setor precisa focar em manter as pessoas saudáveis e não apenas tratar das suas doenças quando elas já são inevitáveis”, afirma. Segundo ele, a tecnologia é a maior aliada para essa mudança de mentalidade e o 5G – e seus vários recursos – pode ajudar no processo.
A lista de soluções inclui desde a digitalização de prontuários até os agendamentos e procedimentos mais simples, mas passa também pela sofisticação do uso de dados para eficiência operacional, utilização de inteligência artificial com sistemas preditivos que antecipam cuidados antes mesmo da doença. Outra frente de atuação é o monitoramento remoto do paciente.
Ruiz lembra que muitas dessas aplicações já estão prontas, mas devem ganhar musculatura com o avanço do 5G. “A telemedicina pode evoluir muito com a Internet das coisas médicas, que envolve dispositivos mais especializados e de alta resolução”, finaliza.