7 tendências de estratégias de nuvem híbrida para sua empresa

7 tendências de estratégias de nuvem híbrida para sua empresa

3 minutos de leitura

Migração de aplicativos para a nuvem híbrida proporciona agilidade aos negócios, mas os desafios burocráticos podem atrapalhar a obtenção de melhores resultados



Por Redação em 09/02/2021

Migração de aplicativos para a nuvem híbrida proporciona agilidade aos negócios, mas os desafios burocráticos podem atrapalhar a obtenção de melhores resultados.

A computação em nuvem se tornou uma tecnologia muito querida pelas empresas em 2020. Algumas organizações a usaram para criar modelos de negócio, outras para dar continuidade à operação e houve até espaço para quem resolveu experimentar o serviço.

A nuvem, pode-se dizer, foi a tecnologia certa para modernizar os portfólios de TI das empresas. CIOs de diferentes organizações argumentam que a migração de aplicativos para um ambiente híbrido proporciona mais agilidade aos negócios.

Ainda que existam desafios que joguem contra a implementação de um ambiente híbrido de nuvem (como a má governança e a dificuldade de manter-se atualizado com os serviços e arquiteturas em nuvem mais recentes), as vantagens obtidas não podem ser ignoradas pelos líderes de TI.

Então, se a sua empresa vive o impasse de abraçar de vez a computação em nuvem, confira este levantamento feito pelo o site CIO.com elencando 7 tendências que irão moldar uma estratégia de nuvem corporativa em 2021.

1. A luta para encontrar um valor de negócio continua

Uma pesquisa da empresa de consultroia Accenture, divulgada em novembro de 2020, mostrou que apenas 37% de 750 executivos de negócios e TI dizem alcançar o valor que esperavam em seus investimentos em nuvem.

Já 29% das pessoas entrevistadas afirmaram que estão totalmente confiantes de que as iniciativas de migração para a nuvem fornecerão o valor esperado no momento esperado.

Karthik Narain, líder global da unidade Cloud First da Accenture, cita dois obstáculos nesta jornada: a dificuldade de abandonar sistemas legados e o foco na migração de aplicativos “de baixo impacto”.

2. A Cloud 2.0 estará em destaque

Apesar de a Infraestrutura como Serviço (IaaS) crescer ano a ano, outros modelos de nuvem devem ser impulsionados no início da nova década. Um exemplo é a Plataforma como Serviço (PaaS), comenta Joe Kinsella, vice-presidente da unidade de negócios CloudHealth da VMware.

Para o executivo, empresas utilizarão cada vez mais microsserviços e APIs, permitindo a integração de companhias de diferentes setores para oferecer melhores serviços. Um exemplo citado por Kinsella seria um banco usar uma API para funcionar dentro de um aplicativo de transporte.

Essa parceria poderia atrair consumidores com ofertas de produtos e serviços com descontos, mas sem gerar atritos entre as partes.

Outro ponto é que 2021 trará mudanças no uso da Cloud 2.0, em que as empresas terão maior confiança em aplicativos nativos da nuvem e desenvolvidos com microsserviços.

3. Coinovação em nuvem em alta

As empresas têm buscado fechar parcerias com fornecedores e consultores de nuvem para desenvolver recursos em conjunto e estimular a criação de valor. Narain, da Accenture, deu dois exemplos: a Land O’Lakes e FedEx estão criando produtos em parceria com a Microsoft, enquanto Takeda e Carrier estão construindo tecnologias com AWS.

4. A complexidade da nuvem aumentará

“A nuvem é realmente complexa e a sua arquitetura está mudando o tempo todo”, afirma Kinsella, da VMWare. À medida que as empresas adicionam servidores virtuais e armazenamento, elas criam ambientes interdependentes e gerenciá-los é difícil.

Soma-se a isso o fato de a maioria das organizações não automatizar a governança, segurança e outras funções críticas da nuvem.

5. Empresas vão buscar restringir os custos da nuvem

O modelo financeiro para operar sistemas de nuvem híbrida de acordo com os orçamentos continua sendo um grande obstáculo. E, segundo Kinsella, as organizações têm lutado para controlar os gastos.

Diante disso, alguns CIOs estão adotando a metodologia FinOps (saiba mais sobre a solução aqui). Mas, 49% dos 750 executivos ouvidos pela Accenture relataram que usam pouca ou nenhuma automação no gerenciamento dos gastos da nuvem.

6. Serviços de gerenciamento em nuvem continuarão se consolidando

O título deste item da lista é uma afirmaçãode Jeff Kukowski, CEO da CloudBolt. O executivo afirma que, em uma nuvem híbrida, há muitos ambientes e muitos problemas que precisam ser resolvidos. Isso abre oportunidades no mercado de serviços de gerenciamento em nuvem.

7. A nuvem agora é C-Suite

Se as estratégias de nuvem eram uma responsabilidade somente dos CIOs, o cenário agora é outro. CEOs e outros executivos de nível C passaram a participar mais das discussões estratégias sobre os benefícios comerciais da migração para os serviços em nuvem. Como resume Narain, “a nuvem se tornou um empreendimento de cima para baixo.”

O que considerar para a sua empresa?

A pesquisa da Accenture mostrou que quanto mais as empresas dependem da nuvem, mais os resultados melhoram. Apesar disso, existe uma questão: a adoção da tecnologia esbarra em desafios de natureza burocrática — e não técnica.

Mesmo assim, 46% de empresas que adotaram a nuvem em massa relataram alcançar totalmente os benefícios esperados dela. Já os que moderadamente adotaram, 36%, e os que pouco adotaram soluções em nuvem, 28%.

O que Narain, da Accenture, destaca para 2021 é que os departamentos de TI consigam criar soluções já nativas em nuvem para gerar mais agilidade nos negócios.

Principais destaques desta matéria

  • 2020 foi o ano da computação em nuvem.
  • Empresas migram cada vez mais seus aplicativos para um ambiente híbrido.
  • Mas, a implementação da computação em nuvem pode esbarrar em algumas questões burocráticas.
  • Confira 7 tendências que irão moldar a estratégia de nuvem corporativa em 2021.


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