A tecnologia que ajudou a prender um criminoso durante o Carnaval e outros destaques da semana

A tecnologia que ajudou a prender um criminoso durante o Carnaval e outros destaques da semana

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Se desconectou durante o Carnaval? Confira 6 notícias para você ficar bem informado.



Por Redação em 07/03/2019

Uso de reconhecimento facial ajuda a prender criminoso em Salvador.
Na semana passada, trouxemos aqui no Mundo + Tech um post sobre as tecnologias que iriam aumentar a segurança no Carnaval de diversas cidades no Brasil. Em Salvador, um homem de 19 anos foi preso após ser reconhecido por câmeras de reconhecimento facial enquanto participava de um bloco nas ruas da capital da Bahia. O criminoso é acusado por homicídio e vinha sendo procurado desde julho de 2018 pela polícia local. A tecnologia de reconhecimento facial foi lançada no fim do ano passado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia e usada, pela primeira vez, no Carnaval de Salvador. Com um investimento de R$ 18 milhões em softwares de reconhecimento, a solução identificou cerca de 460 mil pessoas por dia e foi usada para encontrar criminosos e localizar pessoas desaparecidas na capital baiana.

Robôs que ainda precisam de humanos.
O Estado de S.Paulo traz uma matéria traduzida do The New York Times sobre a relação entre a inteligência artificial e a inteligência humana. O artigo mostra a evolução de um call center na Índia, que diminuiu sensivelmente o número de atendentes humanos após a implementação de um sistema de atendimento virtual. A matéria mostra que a inteligência artificial ainda precisa da intervenção humana quando não consegue mais resolver, por si só, os problemas do cliente. Outra questão levantada é qual será o futuro do grande contingente de mão de obra não qualificada que será provavelmente substituída por robôs. “A salvação pode estar justamente na tecnologia e na inteligência artificial”, escreve Thomas L. Friedman, autor do texto. Ele usa como exemplo algumas inovações que têm ajudado a parcela mais pobre da população, como uma embarcação conectada por satélites para auxiliar o trabalho de catadores de lixo e um aplicativo que ajuda a aumentar a produtividade de agricultores de baixa renda.

WhatsApp deve lançar a própria criptomoeda… e o Telegram também.
A afirmação vem de fontes ouvidas pelo site do The New York Times. O Facebook (empresa dona do WhatsApp) e o Telegram planejam trazer suas próprias criptomoedas ainda este ano. A ideia é que os usuários consigam enviar e receber dinheiro a outras pessoas a partir dos aplicativos de mensagens, algo semelhante ao que já acontece com o WeChat, app bastante popular na China. Ao contrário de outras criptomoedas, o Facebook pretende fazer com que esse dinheiro virtual tenha como base o valor de moedas tradicionais, como o dólar, enquanto o Telegram deve seguir o mesmo caminho do Bitcoin, com valor flutuante e um modelo descentralizado para garantir aos usuários um maior controle de suas transações. A questão com o Facebook, segundo o The New York Times, é que a rede social deixa em aberto se ela será responsável por aprovar todas as transações e por garantir o rastreamento dos usuários. “Não está clara a necessidade [do Facebook] de se ter um sistema blockchain, quando já existe um sistema tradicional e centralizado como o PayPal”, questiona o site. Com a integração do WhatsApp, Instagram e Messenger, a moeda virtual do Facebook poderia ainda ter um maior alcance, aponta o site do jornal.

Neutralidade dos dados não pode ser regulada apenas pelo mercado.
A discussão surgiu durante a Mobile World Congress 2019, no fim de fevereiro, quando agentes de diversos setores questionaram como é possível adotar soluções de Inteligência Artificial e, ao mesmo tempo, proteger a sociedade dos avanços de racismo, homofobia, machismo e outros tipos de preconceito. A questão é que, segundo Roger Taylor, presidente do Centro de Ética e Inovação da Grã-Bretanha, os dados não são neutros porque carregam aspectos sociais quando são gerados e as empresas de TI precisam impedir a construção de algoritmos biológicos. “A maioria dos desenvolvedores do setor são homens, que podem repassar [aos algoritmos de IA] visões próprias sobre as mulheres”, exemplificou Daniela Braga, fundadora da DefinedCrown, durante debate do tema na MWC 2019. Uma resposta à democratização da Inteligência Artificial para esses executivos é que o mercado não deve ser o único responsável em proteger os usuários, mas o governo deve também se posicionar como um agente regulador.

Escolher e gerenciar ofertas de nuvem é habilidade essencial para empresas.
As organizações que não tiverem essa habilidade não vão querer “olhar para trás com pesar, uma vez que as escolhas definidas agora podem ter um impacto duradouro também no futuro”, afirma a empresa de consultoria Gartner. É complicado o processo de definição de um fornecedor de nuvem ideal para os negócios de uma organização, ainda mais quando cada um pode trazer características e soluções diferentes. A Gartner aponta que isso é um desafio real já que a Computação em Nuvem tem papel central em iniciativas como Negócios Digitais, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. Para isso, ela separou cinco prioridades para executivos e líderes de Infraestrutura e Operações (I&O) – como pesquisar os recursos que cada oferta de nuvem possui, como eles estão alinhados com as operações da empresa e se esses recursos possuem condições de reduzir os riscos de segurança e conformidade. A lista completa você confere aqui.

Estação Terrena de Tanguá completa 50 anos.
O dia 28 de fevereiro de 1969 foi um marco na história da telecomunicação brasileira. Há cinco décadas, a Embratel inaugurava a Estação Terrena de Tanguá, localizada no município de mesmo nome (Rio de Janeiro), e conectava o Brasil ao mundo “de forma inédita”, como afirma Gustavo Silbert, Diretor Executivo da Embratel Star One, em entrevista ao ITForum365. A estação possibilitou momentos marcantes na vida dos brasileiros, como a transmissão em tempo real da chegada do homem à Lua (1969) e a vitória do Brasil sobre a Itália na final do Mundial de 1970, além da oferta de dados móveis para o setor marítimo e a contribuição para a interiorização da transmissão das emissoras de TV no País. Hoje, a Estação Terrena de Tanguá é um sistema alternativo ao centro de controle de satélites da Embratel, localizado em Guaratiba (Rio de Janeiro).


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