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CEOs precisam mergulhar na nuvem para vencer corrida de US$ 1 tri até 2030

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McKinsey levanta que vários segmentos industriais têm a possibilidade de aumentar EBITDA em 20%, desde que os CEOs mergulhem no cloud cumputing na próxima década



Por Redação em 08/12/2021

Uma avaliação sobre 700 casos de aplicações em empresas, espalhadas por 19 segmentos industriais diferentes, conclui que a utilização da computação em nuvem pode gerar EBITDA adicional de US$ 1 trilhão até 2030. E isso considerando apenas as 500 maiores empresas do mundo, conforme a lista da Fortune. Os dados são da McKinsey e mostram que os CEOs têm papel fundamental nesse corrida.

No relatório denominado Por que o cloud está dominando a agenda dos CEOs produzido pelos sócios sêniores da Mckinsey, Yran Dias e Alessandro Rosa, e publicado pelo Brazil Journal – foi pontuado que “os CEOs têm o papel crucial  para orquestrar os esforços e garantir o apoio necessário aos especialistas envolvidos nos projetos de cloud”. Isso diz respeito ao apoio para o desenvolvimento de novos modelos operacionais de tecnologias para negócios, assim como o estabelecimento de financiamento sustentável para os investimentos em projetos de nuvem e a criação de políticas para atrair e reter talentos.

Na corrida de US$ 1 trilhão adicional com o uso de soluções de nuvem durante esta década, o relatório prevê que quase todos os segmentos de negócios poderão crescer, com incremento médio de 20% em seus EBTIDAs. “Mas os setores de tecnologia, petróleo e gás, varejo, saúde, seguros e bancário são os de maior projeção”, defende o documento.

Nuvem é catalisador da quarta revolução industrial

Isso tem explicação nas funções básicas do cloud, que permite aumentar a agilidade organizacional, a produtividade e a resiliência dos processos internos das empresas, além de abrir horizontes de negócios novos.

A cloud, portanto, se torna uma espécie de catalizadora da quarta revolução industrial, moldada pelo uso de tecnologias como a inteligência artificial, a robótica, o machine learning e a internet das coisas. “Todas essas novas tecnologias exigem uma capacidade de processamento de dados maior. Assim, em vez de fazer um investimento pesado em servidores, sistemas de refrigeração, cabeamentos e afins, as empresas podem pagar por tudo isso com um serviço a ser consumido de acordo com a necessidade”, explicam os pesquisadores da Mckinsey.

De volta ao envolvimento necessário dos CEOs nessa jornada, o estudo também sugere envolvimento do conselho administrativo das empresas. Junto ao CEO e demais lideranças, essa estrutura deve fazer questionamentos antes de adotar o plano de cloud. Entre eles está como estabelecer a segurança e o compliance, principalmente para adoções de nuvens públicas. Saber como prevenir limitações tecnológicas no futuro também é importante, assim como prever os modelos de migração e saber como medir os resultados do processo.


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