Por que o evento fez valer o tema “inteligência exponencial” e como caminhou das superinovações tecnológicas para o humanismo contemporâneo
1) Capital humano
Na mesma proporção que destacaram as inovações tecnológicas, os palestrantes também frisaram a necessidade de uma atitude humana mais flexível, colaborativa, integrada. Ou seja, vai ter muita novidade disruptiva na área da tecnologia, mas elas só serão de fato bem aproveitadas se o ser humano voltar a desenvolver suas habilidades de relacionamento de forma igualmente exponencial.
2) O futuro é mesmo hoje
Nunca existiram tantas projeções e pesquisas sobre o futuro e tanta incerteza. O termo V.U.C.A se tornou adjetivo para o presente, esse momento desconhecido que vivemos. E não se trata de pessimismo, mas de uma espécie de defesa contra frustrações futuras. Isso porque os avanços exponenciais sabotam as projeções a longo prazo. “O que for decidido hoje vai funcionar para o agora, mas certamente terá que ser revisto dentro de pouco tempo”, afirmou José Formoso, CEO da Embratel.
3) Ah, os jovens
Um dos destaques deste CIAB 2018 somava apenas 14 anos. Autodidata, colaborador da IBM, Tanmay Bakshi, indiano, gerou perplexidade e entusiasmo com sua palestra sobre inteligência artificial. Projetos e parcerias que unem empresas tradicionais a start-ups, como é o caso da InovaBra, do Bradesco, foram citadas mais de uma vez como catalisadores de soluções atuais e futuras. A troca entre gerações de profissionais desponta como o caminho certo para quem tem coragem de inovar e prosperar.
4) O novo líder erra (e muito)
Mais: vê o erro como uma prática essencial à evolução. Isso porque é preciso testar, experimentar, entender, aprender a reaprender para, assim, desenvolver e aplicar as novas tecnologias. O novo comportamento é essencial para a disrupção.
5) A ondas da vez
A chegada do 5G causa ansiedade. Empresas como a Embratel estão em teste para receber a novidade com tapete vermelho. A previsão é de que em 2022 o 5G já esteja regulamentado e em uso no Brasil. “Mas não vai demorar muito. Talvez venha aí uma grande surpresa em breve”, adiantou Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel.
6) A Internet e as coisas
Pega até mal falar do futuro carro autônomo destacando apenas o conforto pessoal. Isso porque a ideia é maior, coletiva: a melhoria do tráfego das grandes cidades. Como? “Conectando a IoT que faz o carro se autodirigir com outra rede que prevê as condições do trânsito podemos diminuir o seu tempo de locomoção. Para isso, é preciso o uso da 5G”, explica Carlos Alberto Camardella, consultor de Engenharia de Telecom. A Internet das Coisas chegou (sim, já está aí) para além do luxo individual. Revolucionará a Medicina, a engenharia, os serviços …
7) Sim, segurança
O cybercrime é tão veloz quanto a cyber inovação de serviços e soluções. Assim como no plano não virtual, a prevenção é o melhor método para ambientes digitais. “Por meio do machine learning é possível criar padrões. Tão logo uma anomalia é identificada, ela poderá ser rastreada e solucionada. A cyber segurança deve estar no orçamento de investimentos de toda empresa”, afirma Yanis Stoyannis, gerente de Pré-Vendas de Serviços de Segurança da Informação da Embratel.
8) Blockchain
Outra dica de etiqueta tecnológica: não associe blockchain só a criptomoedas. O sistema é uma ferramenta de segurança muito eficaz, uma legitimação necessária para diferentes áreas. “Vejo um campo imenso para o governo de reduzir, e até extinguir, uma série de burocracias ao fazer uso da blockchain. Vai acabar o intermediário, vai transformar a maneira de fazer negócio”, aposta Maria Teresa Lima, diretora executiva de Mercado e Governo da Embratel. Imagina? A Embratel sim.
9) Quem tem medo da inteligência artificial?
Só aqueles que não estão prontos para uma mudança positiva. A IA é ouro na Medicina, por exemplo, e pode presentear a humanidade com tempo, o maior luxo contemporâneo. Para o mercado financeiro, significa velocidade, segurança, praticidade. Se vai roubar empregos? Certamente os que não inovarem correm o risco de perderem seus cargos, para a IA ou para um colega mais flexível. Contudo, roubo (roubo, mesmo) não haverá.
10) O serviço é o novo produto
Muita coisa mudará no futuro próximo, mas não a máxima “o cliente em primeiro lugar”. Com as facilidades das novas tecnologias as empresas terão que se esmerar em relacionamento (volte ao tópico 1 para refrescar a memória) e em consultoria. A ideia é que até os bancos entrem no novo formato – ao invés de tentarem copiar os formatos livres das fintechs, ampliando o seu know-how e oferta consultivas.
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