Como as aplicações corporativas mudam a forma de trabalhar

Como as aplicações corporativas mudam a forma de trabalhar

3 minutos de leitura

Aplicativos alocados na nuvem e disponíveis em vários dispositivos trazem mais produtividade aos colaboradores e líderes de uma empresa.



Por Redação em 14/01/2020

Aplicativos alocados na nuvem e disponíveis em vários dispositivos trazem mais produtividade aos colaboradores e líderes de uma empresa.

Outlook, Gmail, Evernote, Word, Google Sheets e Excel. O que todas essas aplicações têm em comum? Primeiro que elas podem ser integradas e executadas em qualquer dispositivo com acesso à internet. Segundo que elas garantem mobilidade aos líderes e colaboradores, que poderão acessar arquivos e tomar decisões a qualquer hora e lugar.

Isso acontece porque essas ferramentas de suporte ao trabalho já não são desenvolvidas mais de forma monolítica e em um modelo cascata. Ou seja, os aplicativos possuíam uma estrutura estática, que não permitia a integração com outros softwares, e contavam com uma interface que poderia trazer funcionalidades limitadas para os times de todos os setores.

Com a computação em nuvem e outras tecnologias, aplicativos corporativos passaram a ter constantes atualizações e disponibilidade, reduzindo os atritos de usabilidade. Os colaboradores, dispondo de um login de usuário e senha, utilizam as aplicações mais adequadas às experiências que eles desejam ter e que tragam vantagens, como produtividade e agilidade.

Mas por que ter aplicativos baseados em nuvem faz toda a diferença para as empresas? Em entrevista ao site InformationWeek, Gene Alvarez, vice-presidente da consultoria Gartner, comparou apps tradicionais aos álbuns físicos de músicas. Antes, era preciso ter um disco inteiro para poder ouvir uma música em específico.

A mesma coisa acontece com os aplicativos monolíticos ainda presentes nas grandes empresas. Mesmo com inúmeros recursos, apenas uma fração das funcionalidades seria utilizada pelos executivos e seus times. Assim como as plataformas de streaming, em que é possível criar playlists, viraram o padrão para se ouvir música, a Gartner acredita que esta será uma tendência nas empresas.

Até 2023, 40% dos profissionais que utilizam aplicativos nas organizações vão criar sua própria “lista de reprodução”. Isso significa que os setores de Negócios e TI de uma empresa vão disponibilizar recursos modulares para que os funcionários adicionem as funcionalidades que mais se adequam à rotina de trabalho deles.

“Agora, temos pessoas que querem espaços de trabalho individualizados ‘porque eu e meu estilo de trabalho podemos ser diferentes da pessoa sentada ao meu lado’”, disse Alvarez. “As organizações estão analisando e […] dizendo que precisam mudar para o que estamos chamando de mundo de ‘capacidade de negócios empacotados'”.

O que são aplicações empacotadas?

Aplicações empacotadas são pequenos aplicativos que, quando integrados a outros, se transformam em um grande conjunto de recursos. Geralmente elas são conectadas via APIs e disponibilizadas no modelo Software as a Service (SaaS) para trazer os recursos necessários para que todos da empresa consigam realizar seus trabalhos.

Basta ver o Pacote Office da Microsoft que, a partir de uma só assinatura, dispõe de várias opções para os mais diversos tipos de organizações. Assim, uma empresa pode contratar a suíte completa de aplicativos por um valor mensal, permitindo, por exemplo, que o time do setor financeiro possa usar o Excel tanto no desktop quanto no smartphone para revisar e editar as planilhas de orçamento, sem se preocupar em contratar licenças para cada nova necessidade.

Outro destaque é que, por estarem conectados via APIs, a empresa que contratou o Pacote Office pode integrar os aplicativos da suíte com os já utilizados em seu negócio para levar mais recursos e disponibilidade aos colaboradores. Essa é uma forma de não limitar os recursos e funcionalidades das ferramentas e garantir que elas tragam resultados para os processos da companhia.

Ferramentas feitas por diversas mãos

A experiência que uma pessoa tem com um aplicativo geralmente vem da criação de um engenheiro de software ou desenvolvedor. Mas a próxima geração de apps corporativos vai considerar as preferências dos colaboradores, como eles interagem com essas aplicações e as tecnologias utilizadas para moldar novas experiências como:

  • Internet das Coisas (IoT) para receber informações que vão ajudar no controle dos processos;
  • Realidade Virtual para criar salas virtuais para reuniões e outras demandas;
  • Realidade Aumentada para criar uma visualização multidimensional dos gráficos.

Embora as empresas precisem considerar as políticas de governança ao desenvolver os aplicativos corporativos, é preciso dar o poder de escolha aos colaboradores, que terão cada vez menos complexidade na realização de tarefas. E quando isso acontecer, as companhias vão conseguir inovar cada vez mais.

Principais destaques desta matéria:

  • Aplicações corporativas estão cada vez mais intuitivas e disponíveis aos colaboradores;
  • Computação em nuvem e outras tecnologias têm possibilitado criar ferramentas que melhoram a produtividade;
  • No futuro, empresas devem considerar a preferência dos profissionais na hora de desenvolver um aplicativo.

E-book gratuito: saiba como implementar uma cultura de cibersegurança na sua empresa

Saiba mais


Matérias relacionadas

ciberataques na nuvem Estratégia

Ciberataques na nuvem se tornam mais frequentes e perigosos

Relatório da CrowdStrike revela que esse tipo de ataque cresceu em 75% dos casos em 2023

tic Estratégia

Demandas por cloud e segurança crescem com a expansão do ecossistema de TIC

Consolidação da IA e IoT exige cada vez mais investimentos em tecnologias habilitadoras e em segurança

daniel feche Estratégia

“Experiência do cliente é mais foco do que nunca no varejo”

Daniel Feche, head de Varejo para Soluções Digitais da Embratel, destaca que a tecnologia é essencial para garantir a melhor experiência de consumo

roberta buzar Estratégia

Olhar feminista vem de casa e ganha força a cada geração

Roberta Buzar, da Embratel, conta como a mãe, a chefe e outras mulheres a empoderaram, e mostra que essa corrente se mantém