metaverso

Conheça as tecnologias que habilitam o metaverso

3 minutos de leitura

Para proporcionar experiências imersivas, o metaverso precisará de infraestrutura tecnológica com capacidade de computação, armazenamento e largura de banda



Por Redação em 23/03/2022

Desde meados de 2021, o termo metaverso está em todos os lugares e mídias. A ideia é oferecer às pessoas uma experiência imersiva o mais próximo possível da realidade e já existem empresas criando lojas no metaverso, escritórios com salas virtuais para atender clientes e promover interação, conferências e outras atividades. Já há até mesmo especulação imobiliária no metaverso, com terrenos sendo vendidos por verdadeiras fortunas. 

Mas, você sabe, exatamente, o que é metaverso e quais tecnologias são necessárias para habilitá-lo? Continue a leitura e entenda como funciona esse universo virtual. 

O que é metaverso?

A ideia de metaverso é a criação de ambientes virtuais que utilizam realidade aumentada, o que permite interação entre os usuários, simulando uma experiência real. 

O recurso permitirá uma série de inovações, desde games nos quais os jogadores têm uma experiência mais imersiva (e podem até fazer deles uma fonte de renda), até a possibilidade de participar de cursos, treinamentos e aulas online. A área de educação, inclusive, é uma das que mais vai se beneficiar com o metaverso, pois os alunos poderão conhecer outros ambientes e ecossistemas, visitar museus, laboratórios e outras culturas, sem sair do local em que estão. 

Na definição do Gartner, metaverso é um “espaço compartilhado virtual coletivo, criado pela convergência da realidade física e digital, virtualmente aprimorada”. A organização destaca que até 2026, cerca de 30% das empresas do mundo terão produtos e serviços prontos para o metaverso.

Quais as tecnologias são necessárias para o metaverso?

Para ser implantado, o metaverso demanda uma infraestrutura tecnológica robusta, capaz de fornecer toda a capacidade de computação, conectividade e armazenamento. 

O 4G não suporta esse fluxo de dados e é por isso que o 5G é essencial para habilitar as tecnologias para o universo virtual, que, provavelmente, usará soluções como sensores conectados (IoT), realidade virtual e aumentada, inteligência artificial, entre outras, de forma combinada. 

Realidade aumentada

A realidade aumentada é uma parte essencial do conceito de metaverso, mas não é tudo. Para que as pessoas possam interagir no ambiente virtual, por exemplo, será necessário o uso de dispositivos e sensores conectados, por meio de Internet das Coisas (IoT).

Criptomoedas e NFTs

Como não há limites geográficos no metaverso, as transações (como a compra de um imóvel) são feitas por meio de moedas digitais descentralizadas e não por dinheiro fiduciário. Os criptoativos assumem, portanto, um papel de grande relevância nesse cenário. 

Os tokens não fungíveis (NFTs) funcionarão como um certificado de propriedade. Ou seja, quem comprar um terreno (ou qualquer outra coisa nesse universo virtual) terá como garantia um NFT, que pode conter um smart contract atestando a autenticidade. 

Blockchain

Todas as transações em criptoativos são validadas por blockchain, uma tecnologia que permite rastrear o envio e o recebimento de informações pela internet, garantindo segurança. 

O nome blockchain vem do termo “corrente de dados”. No caso, esses dados são blocos criptografados que armazenam informações (como uma transação financeira). Cada um deles se conecta a outro (único), formando a corrente. O sistema de validação destes blocos é o que promove a segurança.

Armazenamento em nuvem

É possível presumir que o metaverso demandará um enorme volume de dados. Afinal, as tecnologias necessárias para o universo virtual geram, consomem e armazenam uma quantidade enorme de informações, que cresce exponencialmente a cada ano. Por isso, o armazenamento em nuvem é fundamental para viabilizar o metaverso. 

Hardwares

Para habilitar o metaverso, serão necessários novos hardwares, não apenas aqueles voltados aos consumidores da tecnologia (como fones de ouvido, óculos de realidade virtual, telefones celulares e luvas táteis), mas também hardware corporativo (como os usados para operar ou criar ambientes virtuais ou baseados em realidade aumentada, tais como câmeras, sistemas de projeção, rastreamento, sensores, entre outros).



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