Imagem de um homem olhando para a tela de um computador. Há um aviso na tela com a palavra "senha" escrito.

Custo médio de ataques cibernéticos cresce 52% em 2018

2 minutos de leitura

Empresas tiveram gasto de US$ 1.1 milhão com o cibercrime no ano passado, aponta relatório anual da Radware.



Por Redação em 07/02/2019

Principais destaques:
– Empresa especializada em segurança alerta para os impactos dos ataques cibernéticos nos negócios de uma organização;
– Relatório anual da Radware entrevistou líderes de 790 empresas em todo o mundo;
– Duas em cada cinco empresas relataram experiências negativas com clientes e perda de reputação da marca após um ataque bem-sucedido;
– Custo com cibercrime foi, em média, de US$1.1 milhão (R$ 4,1 milhões) em 2018;
– Queda de serviço e roubo de dados foram os principais crimes;
– Um em cada cinco entrevistados disse ter sofrido ataques diários;
– 1/3 das empresas que responderam o questionário não tem plano B;
– Vulnerabilidade de aplicações é citada como uma das maiores ameaças para 2019.

“É fundamental que as organizações incorporem a segurança cibernética em seus planos de crescimento a longo prazo. A proteção de ativos digitais não deve ficar restrita apenas ao departamento de TI”. É com essa mensagem que a Radware, empresa especializada em cibersegurança, começa a apresentar os dados de sua pesquisa sobre os impactos da segurança digital na tecnologia e nos negócios.

Realizada com 790 entrevistados em todo o mundo, a pesquisa 2018-2019 Global Application and Network Security alerta que um ataque cibernético, se bem-sucedido, pode mexer na confiança do consumidor e, consequentemente, na reputação de uma marca. O resultado disso? Um alto custo para reparar os estragos.

Custo de US$ 1,1 milhão

O cibercrime teve um custo médio de US$1.1 milhão (R$ 4,1 milhões) para as empresas em 2018, um aumento de 52% em relação ao ano anterior. O relatório mostrou que os principais alvos dos ciberataques foram a queda de serviço (45%) e o roubo de dados (35%), impactando diretamente na perda de produtividade operacional (54%) e na experiência negativa do consumidor (43%), segundo a análise.

Quase a totalidade dos entrevistados (93%) disse ter experimentado um ataque cibernético nos últimos 12 meses, demonstrando que a dúvida não é mais se os negócios vão sofrer um ataque, mas quando isso irá acontecer. Por exemplo: uma a cada cinco pessoas que responderam o questionário disse sofrer ataques diários (um aumento de 62% em relação a 2017).

Dos entrevistados, 37% viram a reputação da marca cair devido aos ataques. A pesquisa afirma ainda que as empresas estão conscientes disso, mas que 1/3 delas não possuem um plano emergencial para conter esses crimes. Para 2019, elas enxergam a vulnerabilidade de aplicações como maior ameaça.

O que mais a pesquisa da Radware mostrou?

(versão completa (em inglês) está disponível no site da Radware)

Top 3 motivos por trás dos ataques
51% demandavam pagamento de resgate
27% eram ameaças internas
31% dos ataques tiveram motivos políticos ou hacktivismo

Top 3 mercados mais atacados
Governo
Saúde
Varejo

Criptomineração aparece como um tipo de ataque

Pela primeira vez o ataque focado em criptomineração (a mineração de criptomoedas feita por hackers) apareceu entre os tipos de invasão que as empresas têm sofrido. O tipo “pagamento de resgate”, por outro lado, sofreu uma queda de 21 pontos percentuais.

Custos de ataque de acordo com o tamanho das empresas

US$ 450 mil (R$ 1,7 milhão) – Até 1.000 funcionários
US$ 1,1 milhão (R$ 4,1 milhões) – Entre 1.000 e 10 mil funcionários
US$ 2,1 milhões (R$ 7,9 milhões) – Mais de 10 mil funcionários


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