Imagem conceito de uma profissional de saúde utilizando um tablet com um holograma do corpo humano

Doses de IOT para uma boa saúde

2 minutos de leitura

Caixa de remédios conectada, traz mais eficácia no tratamento de doenças crônicas e está entre as inovações para melhores decisões em healthcare



Por Redação em 02/08/2018

A Internet das Coisas (IoT, em inglês) é vista como o avanço tecnológico mais expressivo desde o surgimento da própria internet. Na medicina, a evolução estabelece novos paradigmas para a prevenção e o tratamento de doenças. Muitas são as possibilidades de aplicações dessa tecnologia em benefício da saúde. Em plena ascensão, o movimento vem sendo chamado de Internet das Coisas Médicas (IoMT, Internet of Medical Things).

Além de executar monitoramentos em tempo real, sensores acoplados a coisas – como bisturis e pulseiras – geram dados preciosos que possibilitam análises preditivas. É possível supervisionar a qualidade do ar nos leitos hospitalares, prever crises asmáticas e até acompanhar a adesão ao tratamento prescrito pelo médico, por meio do rastreamento de pílulas.

Luciano Cesar Alakija Palma, diretor de vendas de Soluções de IoT Cloud da Embratel, explica o funcionamento da caixa de medicamentos conectada, uma das soluções que a própria empresa desenvolve junto ao setor de saúde. “Ela compõe uma plataforma que reforça a adesão aos tratamentos medicamentosos, uma vez que envia lembretes aos pacientes e alerta familiares e médicos sobre uma alteração no plano de tratamento de determinada medicação, como um esquecimento ou o consumo fora do horário prescrito”, diz. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o produto tem potencial para integrar planos de saúde, farmácias e hospitais à logística de dados. “Está surgindo uma nova forma de relacionamento: com o IoT na saúde, estamos movendo a interação do balcão para o ponto de uso.”

Mercado Promissor
Um plano de estímulos às soluções de IoT no Brasil, liderado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), elegeu o setor de saúde como um dos principais verticais de investimento. De acordo com o estudo, em todo mundo, o ganho econômico potencial que a IoT pode trazer à saúde, até 2025, é estimado entre US$ 0,2 e US$ 1,6 trilhão. No Brasil, a estimativa varia entre US$ 5 e US$ 39 bilhões.

SAÚDE CONECTADA
Ajudando a solucionar problemas e prevenir riscos

GELADEIRAS INTELIGENTES
O transporte é um fator crítico na distribuição de vacinas. Refrigeradores foram desenvolvidos nos EUA para garantir a chegada intacta do medicamento ao destino. A qualidade é monitorada, em tempo real, por meio de uma plataforma automatizada.

LIPOASPIRAÇÃO MONITORADA
Um centro médico coreano especializado em lipoaspiração desenvolveu o dispositivo junto a cientistas da computação. O sensor ajuda o médico a atingir a profundidade adequada para sucção da gordura corporal, tornando o procedimento mais seguro.

PALMILHAS CONECTADAS
Desenvolvidas nos EUA, elas vão além de aferir a performance esportiva. Acopladas a qualquer calçado, as palmilhas detectam incorreções da pisada e, dessa forma, previnem o surgimento de dores nas costas e pernas, assim como danos às articulações.



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