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Gestão de vulnerabilidades: entenda o que é e como colocar o conceito em prática

3 minutos de leitura

A segurança é um ponto cada vez mais crítico para as organizações, que precisam adotar medidas específicas para identificar e fazer a gestão de vulnerabilidades



Por Redação em 08/08/2022

Os ataques às redes corporativas são cada vez mais sofisticados e estão aumentando de modo alarmante. Hackers buscam não somente dados, que podem ser usados na prática conhecida como ransomware – um sequestro de informações, mas também senhas de acesso a redes bancárias ou mesmo o controle de sistemas automatizados das empresas. 

O problema, inclusive, se acentuou com o avanço do trabalho remoto ou híbrido, uma vez que os profissionais conseguem acessar as informações da empresa a partir de qualquer lugar – e muitas vezes utilizando dispositivos pessoais, sem as camadas de proteção necessárias. 

Por essa razão, as boas práticas de segurança são imprescindíveis para o desempenho dos negócios. Toda empresa, independente de seu porte ou área de atuação, precisa investir na chamada gestão de vulnerabilidades. Mas, primeiro, é preciso entender melhor esse conceito. 

Afinal, o que significa gestão de vulnerabilidades?

O termo diz respeito a um processo contínuo que visa controlar riscos, fazer o monitoramento constante, corrigir falhas e adotar táticas de defesa. O objetivo é identificar e corrigir as vulnerabilidades, de forma a proteger a rede da empresa e suas operações.

Vale entender que vulnerabilidade é uma brecha de segurança, presente em um hardware ou software, que pode comprometer toda a segurança da rede. Então, esse trabalho de acompanhamento contínuo é essencial para mitigar riscos e evitar que surjam tais oportunidades para os invasores. 

O que fazer para proteger os dados da empresa?

Em primeiro lugar, é preciso identificar todos os ativos da empresa que possam ter brechas de segurança. Isso inclui dispositivos e softwares, além de equipamentos usados de forma remota pelos colaboradores. 

A adoção de soluções de segurança, que podem ser usadas inclusive em dispositivos móveis, é fundamental para minimizar os riscos. 

Além disso, um ponto imprescindível para qualquer organização é a adoção de estratégias de conscientização da equipe, que precisa entender os riscos e ter ciência da importância do monitoramento constante.

Como fazer a gestão de vulnerabilidades?

O monitoramento contínuo pode ser feito de forma automatizada, o que permite identificar o quão crítica é cada vulnerabilidade. 

De acordo com a Gartner, um grande erro, quando se trata do tema, é simplesmente enviar um relatório com milhares de vulnerabilidades para a equipe de operações corrigir. Segundo a consultoria, processos de gestão bem-sucedidos aproveitam técnicas avançadas de priorização e ferramentas de fluxo de trabalho automatizadas para simplificar a transferência para a equipe responsável pela correção.

A Gartner alerta, ainda, que a mitigação é sempre uma prioridade, mas a vulnerabilidade não desaparece – e daí a importância do monitoramento contínuo, praticamente infinito. 

Vale lembrar que a Embratel oferece uma solução que faz esse trabalho de prevenção contra brechas que possam ser alvo de ataques contra a segurança. A ferramenta faz uma varredura das possíveis vulnerabilidades, fornece relatórios que ajudam a identificar o grau de risco e também as possíveis soluções para mitigá-los, entre outras funcionalidades. Os relatórios, inclusive, ficam disponíveis em nuvem. 

Que cuidados de segurança contribuem para a gestão de vulnerabilidades?

Segundo a consultoria Gartner, existem algumas tendências de cibersegurança que devem ser adotadas pelas empresas, minimizando o risco de surgimento de vulnerabilidades:

  • ampliar as áreas a serem monitoradas, incluindo toda a cadeia de valor e fornecedores de softwares;
  • conscientizar os colaboradores acerca dos riscos e da importância da gestão de vulnerabilidades;
  • instalar sistemas de controle de acesso à rede, por meio da verificação de identidade digital;
  • as decisões sobre controle de riscos devem ser descentralizadas, ou seja, cada unidade de negócios deve ser capacitada para compreender as vulnerabilidades;
  • investir em arquitetura de malha de segurança cibernética (CSMA) para proteger todos os ativos, sejam eles locais, em data centers ou na nuvem. 

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