Os ataques às redes corporativas são cada vez mais sofisticados e estão aumentando de modo alarmante. Hackers buscam não somente dados, que podem ser usados na prática conhecida como ransomware – um sequestro de informações, mas também senhas de acesso a redes bancárias ou mesmo o controle de sistemas automatizados das empresas.
O problema, inclusive, se acentuou com o avanço do trabalho remoto ou híbrido, uma vez que os profissionais conseguem acessar as informações da empresa a partir de qualquer lugar – e muitas vezes utilizando dispositivos pessoais, sem as camadas de proteção necessárias.
Por essa razão, as boas práticas de segurança são imprescindíveis para o desempenho dos negócios. Toda empresa, independente de seu porte ou área de atuação, precisa investir na chamada gestão de vulnerabilidades. Mas, primeiro, é preciso entender melhor esse conceito.
- Afinal, o que significa gestão de vulnerabilidades?
- O que fazer para proteger os dados da empresa?
- Como fazer a gestão de vulnerabilidades?
- Que cuidados de segurança contribuem para a gestão de vulnerabilidades?
Afinal, o que significa gestão de vulnerabilidades?
O termo diz respeito a um processo contínuo que visa controlar riscos, fazer o monitoramento constante, corrigir falhas e adotar táticas de defesa. O objetivo é identificar e corrigir as vulnerabilidades, de forma a proteger a rede da empresa e suas operações.
Vale entender que vulnerabilidade é uma brecha de segurança, presente em um hardware ou software, que pode comprometer toda a segurança da rede. Então, esse trabalho de acompanhamento contínuo é essencial para mitigar riscos e evitar que surjam tais oportunidades para os invasores.
O que fazer para proteger os dados da empresa?
Em primeiro lugar, é preciso identificar todos os ativos da empresa que possam ter brechas de segurança. Isso inclui dispositivos e softwares, além de equipamentos usados de forma remota pelos colaboradores.

A adoção de soluções de segurança, que podem ser usadas inclusive em dispositivos móveis, é fundamental para minimizar os riscos.
Além disso, um ponto imprescindível para qualquer organização é a adoção de estratégias de conscientização da equipe, que precisa entender os riscos e ter ciência da importância do monitoramento constante.
Como fazer a gestão de vulnerabilidades?

O monitoramento contínuo pode ser feito de forma automatizada, o que permite identificar o quão crítica é cada vulnerabilidade.
De acordo com a Gartner, um grande erro, quando se trata do tema, é simplesmente enviar um relatório com milhares de vulnerabilidades para a equipe de operações corrigir. Segundo a consultoria, processos de gestão bem-sucedidos aproveitam técnicas avançadas de priorização e ferramentas de fluxo de trabalho automatizadas para simplificar a transferência para a equipe responsável pela correção.
A Gartner alerta, ainda, que a mitigação é sempre uma prioridade, mas a vulnerabilidade não desaparece – e daí a importância do monitoramento contínuo, praticamente infinito.
Vale lembrar que a Embratel oferece uma solução que faz esse trabalho de prevenção contra brechas que possam ser alvo de ataques contra a segurança. A ferramenta faz uma varredura das possíveis vulnerabilidades, fornece relatórios que ajudam a identificar o grau de risco e também as possíveis soluções para mitigá-los, entre outras funcionalidades. Os relatórios, inclusive, ficam disponíveis em nuvem.
Que cuidados de segurança contribuem para a gestão de vulnerabilidades?
Segundo a consultoria Gartner, existem algumas tendências de cibersegurança que devem ser adotadas pelas empresas, minimizando o risco de surgimento de vulnerabilidades:
- ampliar as áreas a serem monitoradas, incluindo toda a cadeia de valor e fornecedores de softwares;
- conscientizar os colaboradores acerca dos riscos e da importância da gestão de vulnerabilidades;
- instalar sistemas de controle de acesso à rede, por meio da verificação de identidade digital;
- as decisões sobre controle de riscos devem ser descentralizadas, ou seja, cada unidade de negócios deve ser capacitada para compreender as vulnerabilidades;
- investir em arquitetura de malha de segurança cibernética (CSMA) para proteger todos os ativos, sejam eles locais, em data centers ou na nuvem.

