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Gestão de vulnerabilidades: entenda o que é e como colocar o conceito em prática

3 minutos de leitura

A segurança é um ponto cada vez mais crítico para as organizações, que precisam adotar medidas específicas para identificar e fazer a gestão de vulnerabilidades



Por Redação em 23/02/2024

Os ataques às redes corporativas são cada vez mais sofisticados e tornam a gestão de vulnerabilidades indispensável. Hackers buscam não somente dados, que podem ser usados na prática conhecida como ransomware – um sequestro de informações -, mas também senhas de acesso a redes bancárias ou mesmo o controle de sistemas automatizados das empresas. O problema, inclusive, se acentuou com o avanço do trabalho remoto ou híbrido, uma vez que os profissionais conseguem acessar as informações da empresa a partir de qualquer lugar – e muitas vezes utilizando dispositivos pessoais, sem as camadas de proteção necessárias. 

Por essa razão, as boas práticas de segurança são imprescindíveis para o desempenho dos negócios. Toda empresa, independente de seu porte ou área de atuação, precisa investir na gestão de vulnerabilidades e é por isso que vamos explicar melhor o conceito.

O que é gestão de vulnerabilidades?

A vulnerabilidade é uma brecha de segurança, presente em um hardware ou software, que pode comprometer toda a segurança da rede. Por isso, a gestão de vulnerabilidades demanda um trabalho de acompanhamento contínuo para mitigar riscos e evitar que os invasores encontrem oportunidades fraudulentas. 

Dependendo da quantidade de operações e do nível de riscos que as companhias e suas operações estão estão expostas, a gestão de vulnerabilidades pode ser um processo bastante amplo e detalhado.

Gerenciamento de riscos

Em primeiro lugar, é preciso identificar todos os ativos da empresa que possam ter brechas de segurança. Isso inclui dispositivos e softwares, além de equipamentos usados de forma remota pelos colaboradores. 

A adoção de soluções de segurança, que podem ser usadas inclusive em dispositivos móveis, é fundamental para minimizar os riscos. 

Além disso, um ponto imprescindível para qualquer organização é a adoção de estratégias de conscientização da equipe, que precisa entender os riscos e ter ciência da importância do monitoramento constante.

Como fazer a gestão de vulnerabilidades?

O monitoramento contínuo pode ser feito de forma automatizada, o que permite identificar o quão crítica é cada vulnerabilidade de uma operação. 

De acordo com a consultoria Gartner, um grande erro, quando se trata do tema, é simplesmente enviar um relatório com milhares de vulnerabilidades para a equipe de operações corrigir. Segundo a consultoria, processos de gestão bem-sucedidos aproveitam técnicas avançadas de priorização e ferramentas de fluxo de trabalho automatizadas para simplificar a transferência para a equipe responsável pela correção.

A Gartner alerta, ainda, que a mitigação é sempre uma prioridade, mas a vulnerabilidade não desaparece – e daí a importância do monitoramento contínuo, praticamente infinito. 

A Embratel oferece solução que faz esse trabalho de prevenção contra brechas que possam ser alvo de ataques cibernético. A ferramenta faz uma varredura das possíveis vulnerabilidades, fornece relatórios que ajudam a identificar o grau de risco e também as possíveis soluções para mitigá-los, entre outras funcionalidades. Os relatórios, inclusive, ficam disponíveis em nuvem. 

Cuidados de segurança da informação

Segundo a consultoria Gartner, existem algumas tendências de cibersegurança que devem ser adotadas pelas empresas, minimizando o risco de vulnerabilidades em prol da segurança da informação. Veja algumas a seguir:

  • ampliar as áreas a serem monitoradas, incluindo toda a cadeia de valor e fornecedores de softwares;
  • conscientizar os colaboradores acerca dos riscos e da importância da gestão de vulnerabilidades;
  • instalar sistemas de controle de acesso à rede, por meio da verificação de identidade digital;
  • as decisões sobre controle de riscos devem ser descentralizadas, ou seja, cada unidade de negócios deve ser capacitada para compreender as vulnerabilidades;
  • investir em arquitetura de malha de segurança cibernética (CSMA) para proteger todos os ativos, sejam eles locais, em data centers ou na nuvem. 

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