Inteligência artificial aproxima os colaboradores da Volkswagen
O uso de Inteligência Artificial para promover as competências e habilidades dos colaboradores tem sido cada vez mais recorrente, mas empresas também têm utilizado a tecnologia para aproximar seu quadro de funcionários. É o caso da Volkswagen com o aplicativo “VW&Eu” para disseminar comunicados oficiais da montadora alemã, que conta com quatro fábricas no Brasil e 15.500 colaboradores. A aplicação foi lançada em 2017 para disparar comunicados oficiais e trazer informações como contracheque, banco de horas, vagas abertas, planos de sucessão, programas de treinamento e o cardápio do restaurante. No ano passado, recebeu uma atualização importante: incorporou uma assistente virtual com base na tecnologia Watson da IBM. Com o uso de Inteligência Artificial, a assistente do “VW&EU” consegue responder a mais de 1 mil dúvidas dos colaboradores, além de reconhecer sotaques de diferentes regiões do país. O aprendizado da tecnologia acontece via feedback dos usuários ao dar uma nota ao aplicativo após a finalização do atendimento. “[…] é a partir dos feedbacks dos usuários que a tecnologia gera dados que são usados, no futuro, para aperfeiçoar o atendimento”, disse Marcellus Puig, vice-presidente de RH da Volks para a América do Sul, em entrevista ao site da revista Você RH.
Mais IA: Microsoft quer treinar 15 mil colaboradores em Inteligência Artificial
A ideia é treinar os colaboradores em IA, Machine Learning, Ciência de Dados, Engenharia de Nuvem e Dados e outras áreas correlatas e aumentar o número de talentos em Inteligência Artificial até 2022. A Microsoft espera incluir 2 mil pessoas no programa em 2019 e as 13 mil restantes nos próximos três anos. Para isso, a empresa está se juntando ao Comitê de IA da General Assembly, iniciativa com vários programas de aprendizado em tecnologia e inovação, para definir padrões das habilidades em IA, desenvolver avaliações e criar um plano de cargo e carreiras. O objetivo é que o treinamento desses colaboradores preencha as vagas em IA disponíveis na Microsoft e criar uma rede de talentos para garantir que funcionários em projetos de longo prazo. “Estamos entusiasmados em combinar nossa experiência técnica e industrial para ajudar a fechar a lacuna de habilidades e garantir que as empresas possam maximizar seu potencial em nossa economia baseado em IA”, afirmou a Microsoft ao site TechCrunch.
Por que São Francisco baniu o reconhecimento facial?
O reconhecimento facial pode ser um aliado quando o assunto é segurança, como já mostramos aqui no Mundo + Tech. No Carnaval deste ano, a tecnologia ajudou a polícia a prender uma pessoa durante um bloco em Salvador, mas uma cidade norte-americana tem ido na contramão deste recurso: São Francisco. Na semana passada, parlamentares aprovaram a proibição do uso de reconhecimento facial pela polícia e outras agências públicas. O motivo alegado é que os benefícios seriam mínimos em contrapartida ao risco de limitação dos direitos dos cidadãos. O texto da lei ainda afirma que o reconhecimento facial poderia “exacerbar a injustiça racial e ameaçar nossa capacidade de viver sem a contínua vigilância do governo”. Embora a lei esteja aprovada, ela não impede o uso de reconhecimento facial para uso pessoal ou comercial, quando, por exemplo, o usuário utiliza o rosto para desbloquear um smartphone.
Até o Spotify tem uma assistente virtual…
E ela será usada para que motoristas possam escutar músicas enquanto dirigem. Segundo o Spotify, a solução é um hardware chamado “Car Thing” e, quando conectado a uma tomada de 12v, pode ser pareado com o smartphone via Bluetooth. Para ativar a assistente, basta falar “Ei, Spotify” e pedir uma faixa de áudio, acessar uma playlist ou podcast. Inicialmente, o hardware estará disponível para usuários premium nos Estados Unidos. Em nota, o Spotify afirmou que os testes irão mostrar como os usuários consomem áudio (música ou podcast) enquanto dirigem, assim como não há planos de vender o hardware. “Mas o aprendizado do nosso teste determinará como desenvolvemos experiências para todos os lugares onde você escuta o Spotify”. O Spotify não é a única empresa que tem investido bastante em assistentes virtuais. No começo de maio, o Google anunciou que tem levado Machine Learning para o Google Assistente para trazer mais inclusão e acessibilidade aos usuários que utilizam a solução.
Criptografia vai ser obrigatória em smartphones com Android Q
O tema segurança sempre vai estar em pauta e, para as empresas que ofertam smartphones corporativos aos seus colaboradores, promover as melhores práticas para evitar vazamentos de dados é essencial. Para garantir uma camada a mais de segurança no dispositivo, o Google anunciou que o Android Q, o novo sistema operacional da companhia, irá exigir criptografia dos dados até mesmo em smartphones de entrada. Essa obrigatoriedade vai acontecer em duas frentes: no armazenamento e na conexão à Internet. Para os aparelhos de entrada, o Google desenvolveu o Adiantum, técnica de criptografia que roda cinco vezes mais rápido em núcleos Cortex-A7 do que os métodos tradicionais. Essa solução foi a encontrada para não sacrificar o desempenho de smartphones sem tanto poder de processamento. Já para as conexões de internet, o Android Q irá adotar o TLS 1.3 para proteger as informações que são transferidas entre o dispositivo e o site, por exemplo. A ideia é limitar cada vez mais a exposição dos dados para cibercriminosos.
Desoneração de taxas para dispositivos IoT é aprovada na Câmara
O relatório do deputado Eduardo Cury (PSDB-SP), favorável ao Projeto de Lei 7656/2017 do deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (15). A proposta visa reduzir a zero o valor da Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI), da Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF), da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica (Condecine) sobre as estações de comunicação máquina a máquina (M2M) e Internet das Coisas (IoT). No relatório, Eduardo Cury argumentou que a “Internet das Coisas, sem dúvidas, estará entre as áreas de maior desenvolvimento tecnológico mundial nos próximos anos. Por essa razão, o país precisa se preparar para atuar nesse mercado, visando colher os frutos econômicos que esses avanços podem gerar”. O projeto de lei já foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa e já está em mãos da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).