Parceria Editorial
Os mercados bancário e de seguros estão migrando de plataformas tradicionais para conceitos abertos, processo que deve ser turbinado com os recursos de 5G. Para os especialistas, a interatividade deve ser ampliada e o conceito “open banking” torna-se a ordem do dia na relação dos consumidores com seus bancos e seguradoras, entre outros. Essa é a avaliação de Antonio João Filho, diretor executivo da Embratel.
“Esse conceito coloca nas mãos do cliente a decisão sobre o compartilhamento não apenas das suas informações financeiras, mas também do seu histórico de relacionamento com as instituições”, afirma o especialista. Antonio acredita que haverá uma intensificação da concorrência no setor financeiro, inclusive com a redução das barreiras entre as instituições tradicionais e os novos players, caso das fintechs.
Open, muito além dos bancos
A entrada das empresas de serviços públicos no mercado financeiro é outra tendência. Para ele, as concessionárias de energia, água e gás também poderão oferecer serviços bancários, de crédito e de seguros na era do open banking e open insurance.
Parte da mudança, na avaliação do executivo, vem da renovação tecnológica, inclusive com a maior penetração do 5G. “E essa mudança é impulsionada pela necessidade de reduzir o time-to-market das aplicações, assim como o aumento de troca de dados e maior segurança nas transações”. Antonio também destaca que o propósito da Embratel é habilitar o próximo nível dos negócios das empresas em todos os setores, com o apoio da infraestrutura habilitadora que vem com o 5G nessa fase inédita de digitalização.
“Vamos fomentar uma grande onda de inovações, com novos patamares de processamento de dados, estrutura de baixíssima latência, alta confiabilidade, resiliência e disponibilidade”, completa Alexandre Gomes, diretor de Marketing da Embratel.