Entender o comportamento do cliente e antecipar as suas demandas são diferenciais competitivos e relevantes. Afinal, isso permite que as empresas tomem decisões estratégicas quanto a produtos, estoques e até mesmo modelo de negócios. No varejo, a personalização do consumo contribui para melhorar a experiência do consumidor.
Nesse cenário, a inteligência de dados tem papel determinante. Um estudo do Capgemini Research Institute mostrou, inclusive, que a margem de lucro de empresas que utilizam dados em suas estratégias aumenta em cerca de 30%.
Com as informações, segundo o levantamento, o varejo consegue mudar de uma mentalidade reativa para uma nova cultura ágil, que seja proativa e preditiva.
Vantagens da análise de dados no setor de varejo
A gestão da massa de dados obtidos a partir das transações diárias dos clientes possibilita obter informações valiosas, tais como:
- identificação de tendências;
- maior inteligência para coordenar os estoques e cadeia de suprimentos;
- melhor gerenciamento de categorias;
- precificação adequada;
- promoções mais assertivas.
Além disso, os dados permitem estabelecer estratégias de personalização diferenciadas. Um exemplo é a segmentação de anúncios conforme o perfil de cada cliente e suas preferências de compra. Outros casos de sucesso estão na oferta de produtos complementares e em outras ações que contribuem para a fidelização e maior engajamento do consumidor.
Existem soluções específicas para isso, como o Claro Geodata, uma ferramenta que permite que seus usuários tenham acesso a dados estatísticos de fluxo e deslocamento de pessoas, incluindo informações sócio-demográficas e de comportamento.
“Isso viabiliza diversas soluções, como a decisão de instalar uma unidade do negócio em um determinado bairro, por exemplo. Também traz oportunidades para segmentos específicos, como o de turismo. Ao analisar o fluxo de pessoas em determinadas regiões e os locais visitados, é possível planejar novos pacotes para oferta aos consumidores, fazer anúncios de forma segmentada e entender quais os destinos mais procurados”, ilustrou o gerente de Vendas de Data Analytics da Claro, João Del Nero, frisando que esta ferramenta utiliza dados anonimizados, totalmente em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Dados também contribuem para a sustentabilidade
As organizações também estão usando dados relacionados ao comportamento do consumidor para implementar modelos de negócios de economia circular, já que 79% das pessoas tendem a valorizar marcas sustentáveis. Outras 77% destacam que essa abordagem promoveu a fidelização dos clientes. Além disso, 63% afirmam que isso levou ao aumento das receitas.
A pesquisa do Capgemini identificou também que 47% das empresas entrevistadas estão investindo em inteligência artificial, machine learning e Internet das Coisas, além de sistemas de analytics, para impulsionar seus objetivos de sustentabilidade.