Imagem conceito de uma conexão com a computação em nuvem

Por que você deve adotar a nuvem pública na sua empresa

2 minutos de leitura

Previsão da Gartner é que a nuvem pública gere receita de US$ 266 bilhões em 2020, impulsionada por ofertas de Infraestrutura como Serviço (IaaS).



Por Redação em 06/01/2020

A computação em nuvem é uma das quatro tendências da transformação digital que as empresas vão apostar em 2020. E a consultoria Gartner está otimista com este mercado. A expectativa é que a receita gerada por ofertas de nuvem pública tenha um aumento de 17% este ano.

Para a Gartner, este segmento deve fechar 2020 com uma receita média de US$ 266,4 bilhões (R$ 1.7 trilhão) contra US$ 227,80 (R$ 915 bilhões) no ano passado. “Nesse momento, a adoção de serviços em nuvem é predominante”, diz Sid Nag, vice-presidente de pesquisa da consultoria.

Entre os serviços ofertados pela nuvem pública, a Infraestrutura como Serviço (IaaS) é a que terá a maior taxa de crescimento (24%). Isso porque as demandas de aplicativos e cargas de trabalhos modernas têm feito as empresas olharem para os data centers em nuvem, que têm uma configuração mais robusta de processamento que os data centers tradicionais não possuem.

A previsão mundial de receita de serviços de nuvem pública para 2020, segundo a Gartner, é:

  • Processos de Negócios como Serviço (BPaaS): US$ 46,9 bilhões
  • Plataforma como Serviço (PaaS): US$ 39,7 bilhões
  • Software como Serviço (SaaS): US$ 116 bilhões
  • Serviços de gerenciamento e segurança em nuvem: US$ 13,8 bilhões
  • Infraestrutura como Serviço (IaaS): US$ 50 bilhões

http://200.241.193.32/cloud/quiz-8-mitos-e-verdades-sobre-a-computacao-em-nuvem/

Nuvem pública e outras ofertas cloud serão prioridade em 2020

Os diversos tipos de computação em nuvem serão prioridades para as empresas ainda este ano, aponta a Gartner. A expectativa é que os CIOs globais aumentem o investimento à medida que eles escalem a quantidade de aplicativos em um ambiente cloud.

“Recursos nativos da nuvem, serviços de aplicativos, nuvem multicloud e híbrida compreendem um ecossistema de nuvem diversificado que será um importante diferenciador para os gerentes de produtos de tecnologia”, disse Sid Nag, da Gartner.

Quando as empresas apoiam seus negócios em uma nuvem pública, multicloud (que consiste no uso de vários ambientes de nuvem) ou em nuvem híbrida (que permite a portabilidade de aplicações e recursos entre nuvens públicas e privadas), elas encontram algumas vantagens:

  • Redução de custo;
  • Alta disponibilidade;
  • Escalabilidade;
  • Produtividade e performance;
  • Segurança.

Sem contar que, devido ao poder computacional, a computação em nuvem permite ainda integração com outras tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning. Isso traz a possibilidade de desenvolver novos produtos e serviços, tomar decisões mais ágeis e assertivas, aumentar a eficiência da equipe de TI e até mesmo melhorar a experiência dos clientes.

Por isso as empresas têm olhado para a nuvem como fator competitivo. Os líderes precisam das melhores plataformas cloud para garantir que seus negócios se tornem digitais. “A demanda por resultados estratégicos de serviços em nuvem sinaliza uma mudança organizacional em direção aos resultados de negócios digitais”, finaliza Sid Nag, da Gartner.


Principais destaques desta matéria:

  • Nuvem pública vai crescer 17% em 2020, aponta relatório da consultoria Gartner;
  • Crescimento será impulsionado pelas ofertas de Infraestrutura como Serviço (IaaS);
  • Computação em nuvem traz escalabilidade, disponibilidade e maior segurança aos negócios.

Gestão de dados é determinante para eliminar gargalos dos call centers

Saiba mais


Matérias relacionadas

smart city pindamonhangaba Estratégia

Pindamonhangaba quer status de smart city internacional

Gestão da cidade paulista, que já foi certificada pela ISO no Brasil, tem plano arrojado para 2024

carlos eduardo gabriel Estratégia

Citi avança no uso de inteligência artificial

Com Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CoE), o banco conduz estratégia para aprimorar práticas e adoção da tecnologia, explica especialista de dados da instituição

relatorios esg Estratégia

Relatórios ESG obrigatórios ganham protagonismo

Empresas de capital aberto vão precisar se adaptar à regulação, que começa em 2026

regulamentação ia Estratégia

UE aprova regulamentação do uso da IA

A União Europeia é pioneira com o projeto de lei original, apresentado pela primeira vez em abril de 2021