WEG dá início à indústria 4.0 em sua fábrica em Jaraguá do Sul

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Iniciativa, instalada na fábrica de Jaraguá do Sul (SC), é viabilizada por tecnologias fornecidas pela Claro, Embratel e Ericson



Por Redação em 22/07/2022

As inovações tecnológicas da indústria 4.0 estão propiciando uma verdadeira revolução nos métodos produtivos e na maneira das empresas trabalharem. Internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e analytics estão entre as soluções que garantem maior produtividade, segurança e redução do desperdício, além da simplificação dos processos logísticos. 

Isso tudo se reflete em redução de custos, melhorando a competitividade das empresas. Segundo a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a estimativa é de que a economia do setor alcance R$ 73 bilhões/ano a partir da incorporação destas inovações.

De olho nesses benefícios e com o objetivo de modernizar os processos, a WEG está implantando as soluções da indústria 4.0, aliadas ao 5G, em sua fábrica em Jaraguá do Sul (SC), com o apoio da Claro, Embratel e Ericsson. 

“Na indústria 4.0, o tempo de latência é extremamente relevante, pois possibilita operações muito mais ágeis, eficientes, inteligentes e seguras. A utilização do Mobile Edge Computing e 5G combinados permite uma série de aplicações avançadas, como controle de maquinário na manufatura pesada, com riscos reduzidos de acidentes, além de monitoramento de equipamentos em tempo real”, explicou Adriano Pires, Diretor de Vendas da Embratel. 

Segundo ele, nesta nova jornada digital da indústria 4.0, a Embratel habilitará todo esse ecossistema tecnológico, desenvolvendo e realizando a integração de tecnologias.

Iniciativa da WEG é a primeira da região a trazer essa inovação

A solução implantada pela WEG em sua fábrica em Jaraguá do Sul usa a solução Mobile Edge Computing, tecnologia utilizada em combinação com o 5G StandAlone (5G SA) pela primeira vez na América Latina, em ecossistema de inovação aberta para a Indústria 4.0.

A introdução do serviço com infraestrutura parcialmente dedicada utiliza os elementos de rede da Claro, com incorporação de uma instância de Core User Plane Function (UPF) próximo ao ambiente da fábrica, para possibilitar a redução de latência na transmissão de dados (chegando em 9 milissegundos, tempo de resposta de grande importância para atividades críticas). O propósito é suportar casos de uso nos quais a baixíssima latência e rede ultra confiável são fundamentais, como no monitoramento de robôs e veículos autoguiados.

A arquitetura 5G SA possibilita a introdução de mecanismos de Network Slicing e Quality of Service (QoS) para assegurar infraestrutura e experiência necessárias para casos de uso de Indústria 4.0 para pequenas, médias e grandes empresas. 

Um dos objetivos do projeto é avaliar o desempenho de aplicações IoT e a conexão de dispositivos com a rede celular 5G, avaliando o throughput (velocidade de dados) e a latência mais adequados a cada caso de uso. A solução possibilita ganho de escala e redução de investimentos, sem limitações de capacidade.

O projeto, batizado de Open Lab WEG/V2COM, é inédito no Brasil e viabilizado pelo Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com o objetivo de testar a aplicação da tecnologia 5G em redes privativas para uso industrial.



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