5 tendências (3 em alta e 2 em baixa) para encontrar talentos de TI

5 tendências (3 em alta e 2 em baixa) para encontrar talentos de TI

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Encontrar talentos de TI ainda é difícil para empresas de diversos setores. Confira 5 tendências que vão te ajudar a identificar bons candidatos.



Por Redação em 05/01/2021

Encontrar talentos de TI ainda é difícil para empresas de diversos setores. Confira 5 tendências que vão te ajudar a identificar bons candidatos.

Toda empresa tem (ou deveria ter) uma área de TI com um time especialista para fomentar a inovação e digitalização dos processos. Porém, a realidade é totalmente diferente: há uma enorme dificuldade de encontrar talentos de TI para determinado cargo.

Existe ainda outra barreira nessa jornada. Geralmente, a falta de talentos fomenta uma rotatividade enorme desses profissionais por diversas empresas. Ganha a organização que oferecer os melhores benefícios e, por que não, o melhor salário.

No entanto, desde a pandemia e as novas formas de trabalho geradas pela crise, muitas empresas (de TI e de outros setores) começaram a repensar as estratégias de contratação de novos talentos de TI.

Isso é essencial, uma vez que o time de TI será também a ponte entre a empresa e os colaboradores de outras áreas dela, entre os clientes dessa organização e até mesmo entre provedores e fornecedores parceiros da transformação digital.

Por isso, o site CIO.com listou algumas tendências em alta e em baixa que empresas devem ficar de olho na hora de buscar talentos de TI para agregar valor aos seus negócios. Confira um resumo dessa lista abaixo.

Em alta: inclusão e diversidade

A discussão sobre injustiça racial tomou conta de muitas empresas e, para muitos líderes de TI, o momento resultou em esforços conjuntos para abordar o preconceito e promover a diversidade e inclusão dentro de suas respectivas organizações.

A JPMorgan Chase, do setor financeiro, passou a contratar mais pessoas com experiências não tradicionais em tecnologia. “Há uma vantagem competitiva em ter um número maior de funcionários com habilidades e perspectivas diversas”, disse Rohan Amin, CIO da empresa.

Em alta: recrutamento remoto

A maior demanda pela computação em nuvem, por soluções digitais e mobilidade resultou também em maior busca por profissionais com habilidades em análise de dados, Inteligência Artificial, engenharia de software, entre outras.

Porém, se antes o protocolo era uma entrevista presencial, as empresas começaram a utilizar os meios virtuais na divulgação das vagas. Além disso, as feiras de empregos virtuais foram uma saída para as organizações que buscam talentos de TI em outra cidade ou estado.

Essa nova realidade, segundo James Durago, gerente de recrutamento do Google, sobreviverá à pandemia “mesmo quando as empresas começarem a deixar seus funcionários trabalharem no escritório, por causa da conveniência e do custo.”

Em baixa: vantagens de escritório

De início, era algo peculiar das empresas de TI e startups. Contudo, organizações de outros setores também aderiram a essas “vantagens de escritório”. Videogame, jogos de tabuleiro, geladeira com comida e suco grátis ou até mesmo freezer com cerveja gelada.

Essas regalias não fazem mais tanto sentido quando muitos colaboradores estão trabalhando remotamente. Sem contar que as empresas, hoje, têm como norma o uso de ferramentas digitais para garantir o expediente desses profissionais.

“Haverá novas vantagens que os funcionários solicitarão em seus contratos, como horários de trabalho flexíveis, trabalho remoto permanente, mudança para outros estados, acumulação de férias, creche e reforço escolar para crianças”, disse Paul Schneider, sócio da Keystone Partners.

Em alta: benefícios para a residência

O trabalho remoto foi uma realidade em 2020 e deve continuar neste ano. Porém, muitas empresas precisaram se adaptar a esse modelo e agora é o momento de elas conseguirem organizar um verdadeiro escritório dentro da casa dos colaboradores.

Foi o que Sankar Lagudu, diretor de operações da RFPIO, fez. O executivo somou esforços para levar o escritório até os funcionários e não o contrário. “Fornecemos equipamentos de escritório doméstico, como mesas e cadeiras, para que trabalhar em casa seja confortável e produtivo.”

Além disso, a RFPIO passou a promover também aulas virtuais de ioga e outros programas de bem-estar para os funcionários e suas famílias se manterem conectados e saudáveis ​​durante esse período.

Já a Andela adotou uma postura bem semelhante. Segundo David Blair, diretor de tecnologia da empresa, o orçamento para melhorias de escritório (como troca de tapetes ou mobília) pode ser usado para oferecer vantagens semelhantes aos colaboradores remotos.

Em baixa: integração pessoal

Provavelmente a confraternização de fim de ano nas empresas foi feita de forma totalmente virtual, com os colaboradores em suas respectivas casas, conversando e fazendo uma retrospectiva de 2020.

Esse novo tipo de interação também vale para os novos talentos de TI contratados. As antigas integrações pessoais, em que o colaborador fazia um tour pelo escritório, almoçava com a equipe ou qualquer outra atividade, ficaram obsoletas.

Agora, a atenção das empresas deve estar voltada ao treinamento em segurança cibernética e em orientação digital. Ou seja, nas melhores práticas e no uso ético das ferramentas de trabalho e na comunicação entre os times.

Principais destaques desta matéria

  • Encontrar talentos de TI ainda é uma dificuldade para empresas de diversos setores.
  • Com trabalho remoto ainda em destaque, muitas passaram a repensar o modelo de contratação.
  • Confira 5 tendências (3 em alta e 2 em baixa) que vão te ajudar a achar profissionais de TI para sua empresa.


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