A produção automatizada, conectada e sincronizada trará ganhos de produtividade, eficiência e segurança. As tecnologias para isso já existem – Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Realidade Aumentada –, mas devem ser colocadas em prática, de fato, a partir do 5G, que viabilizará a indústria 4.0.
O novo padrão de conectividade, que já está em implantação e vai começar a ser aplicado no Brasil a partir de meados de 2022, permitirá melhorar o controle da produção, com sistemas e pessoas interagindo para utilizar energia, materiais e infraestrutura de forma estratégica.
Compartilhamento de infraestrutura e serviços na indústria 4.0
“O 5G vai habilitar outras tecnologias na indústria, que consomem uma quantidade enorme de processamento computacional e demandam baixa latência, o tempo de resposta na rede”, afirmou Marcello Miguel, diretor executivo de marketing e negócios da Embratel, ao Valor.
Segundo ele, o 5G permitirá compartilhar a infraestrutura dos provedores de serviços, o que vai oferecer camadas dedicadas da rede, para atender demandas da indústria ou de uma aplicações específicas. “A Embratel atua como habilitadora, capaz de propor soluções próprias ou de parceiros, que podem ser pontuais ou complexas, escaláveis e interconectadas, seguindo a modalidade ‘as a service’”, explicou Miguel.
Era das fábricas inteligentes
A nova conectividade possibilita uma série de soluções que contribuem para a melhor performance das indústrias, tais como postes inteligentes com hub de monitoramento por câmeras, que conectam sistemas de monitoramento de gases e promovem maior eficiência energética, CFTV com rede neural e rastreamento de veículos e de carga com logística inteligente.
Além disso, soluções geoespaciais, que utilizam imagens de satélites e sensoriamento terrestre, e plataformas que digitalizam listas de produtos e serviços, se tornam ferramentas cada vez mais relevantes para o ganho de produtividade das indústrias.