A perspectiva de maior conectividade em todo o país, com o início das operações do 5G, deve viabilizar novos negócios, estimados em US$ 25,5 bilhões até 2025. A estimativa é do estudo Panorama sobre a Evolução do 5G e oportunidades para o mercado brasileiro, encomendado pelo Instituto IT Mídia e produzido pelo IDC. Os recursos, segundo o levantamento, devem vir de soluções como Big Data, Analytics, inteligência artificial, nuvem pública e Internet das Coisas (IoT).
Apesar da cifra representativa, o levantamento alerta que, caso o leilão das faixas de frequência não tivesse atrasado, o impacto positivo seria maior. Nada menos que US$ 2,2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em negócios entre empresas deixaram de ser gerados até 2022 em função da demora na realização do leilão – que deveria ter sido feito em 2020 e foi adiado várias vezes.
5G viabiliza serviços que demandam conectividade
O estudo destaca que a velocidade das conexões 5G, somadas à baixa latência e à densidade de dispositivos conectados pode alavancar novas aplicações, como jogos por streaming, câmeras de vigilância conectadas, robótica (inclusive na área de medicina), entre outras possibilidades.
Os novos serviços dependerão de colaboração entre as operadoras responsáveis pelos lotes de frequências arrematados no leilão da Anatel com os integradores de sistemas, fabricantes de equipamentos, de sensores e de dispositivos.
O IDC prevê que parte das empresas investirá em redes privadas, garantindo segurança e desempenho. Conforme a análise, entre 2021 e 2024, o crescimento será de 3,6 vezes na América Latina, passando de US$ 55,4 bilhões para US$ 200,2 bilhões em 2024.