A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que pretende ampliar a cobertura de 5G nas capitais brasileiras, com ampliação da quantidade de antenas. A ideia é ter pelo menos uma antena para cada 30 mil habitantes.
A tecnologia, que chegou há dois anos no Brasil, tem sido ampliada gradativamente, segundo a CNN. De acordo com a emissora, hoje as redes 5G estão em 800 cidades com sinal ativo e em 589 municípios com cobertura média de, pelo menos, 45%.
A Anatel revelou que 28 milhões de pessoas têm aparelhos celulares que permitem a conexão à rede 5G. Com isso, até o final de 2029, a agência estima que haverá cobertura de 5G em todas as regiões do Brasil, cobrindo todo o território nacional e alcançando, pelo menos, 84% da população.
Ampliação de sinal 5G
A ampliação de sinal 5G pode se refletir na economia, uma vez que impulsionará o desenvolvimento de diversos setores da sociedade. A inclusão digital também é fator importante nesse sentido, já que a cobertura 5G permite acesso a diversos serviços , de forma online.
Estima-se que esse movimento de ampliação de sinal 5G adicione, pelo menos, 0,50% ao PIB do país por ano. Segundo estimativas da World Back, isso representa pelo menos US$ 41 bilhões até 2030.
De acordo com a Anatel, a expectativa é de que o número de assinantes de 5G no Brasil seja de 179 milhões até 2030.
Desenvolvimento econômico
Recentemente o Ministério das Comunicações defendeu que o crescimento e a ampliação do sinal 5G é uma das formas de promoção da inovação e do desenvolvimento da indústria no Brasil. Segundo o ministro da pasta, Juscelino Filho, o 5G abre portas para uma série de oportunidades.
“O sinal 5G é essencial para suportar as necessidades das indústrias e demais setores da economia. Com a conectividade, as fábricas podem conectar e controlar uma ampla gama de dispositivos e sensores de forma eficiente, permitindo a automação avançada e a coleta de dados em tempo real, para otimizar processos de produção. O 5G está revolucionando a indústria, oferecendo novas maneiras de aumentar a eficiência, reduzir os custos e impulsionar a inovação”, justificou o ministro.