Com cloud e edge computing, varejo pode garantir agilidade ao consumidor e insights que vão melhorar atendimento e vendas durante a Black Friday.
Sua empresa se preparou o ano inteiro para a Black Friday: investiu em computação em nuvem para escalar os negócios, fortaleceu a segurança para evitar golpes e até mesmo criou uma estratégia omnichannel para garantir o atendimento ao cliente antes, durante e após o evento.
Mas você começa a receber mensagens dos consumidores informando que não conseguem finalizar uma compra porque o site demora para carregar. A lentidão do e-commerce não é uma situação atípica na Black Friday, mas quando isso acontece, pode resultar em perdas, claro.
Então, como diminuir o tempo de resposta entre o site e o servidor para ter mais agilidade nas vendas? Uma solução é a Edge Computing (ou computação de borda), capaz de garantir o processamento do grande volume de dados que são gerados durante a Black Friday.
A tecnologia vai processar e tratar todos os dados criados nos dispositivos que os seus clientes usam para comprar algum produto ou serviço em seu site. Para o seu negócio, isso vai trazer dois grandes benefícios:
• Informações de cada requisição (tentativa de compra, por exemplo) para equipe de TI saber como realocar recursos e evitar indisponibilidade dos serviços.
• Possibilidade de traçar, em tempo real, estratégias e ativações para impulsionar as vendas.
Com isso, você mantém os serviços funcionando normalmente para os seus clientes, ao mesmo tempo em que consegue entender quais produtos são os mais buscados, por exemplo, para criar ativações que vão maximizar as suas vendas.
Sem contar no impacto positivo para um melhor atendimento. Por trazer informações em tempo real, a Edge Computing vai te permitir enxergar gargalos sentidos pelos consumidores. Assim, vai ser possível sanar esses gaps enquanto um cliente tenta contato para reportar um problema.
Cloud e Edge Computing: uma parceria de sucesso
Pode até parecer que a computação em nuvem e a Edge Computing são tecnologias divergentes entre si. Você pode até se perguntar se será preciso apostar em uma delas ou decidir qual será a melhor para o seu negócio.
Por sorte, isso não é preciso. Essas arquiteturas de computação são complementares e têm papéis importantes na hora de garantir uma boa performance dos seus negócios. Mas entes de explicarmos os motivos, vamos relembrar o que são essas duas tecnologias.
Computação em nuvem são data centers remotos conectados via internet e que oferecem energia computacional para rodar aplicativos mais rápidos ou processar dados por um custo mais “acessível”, geralmente no modelo as a Service.
Já computação de borda é a ideia de executar os aplicativos o mais próximo possível do local onde os dados são gerados.
Considere, por exemplo, o seu varejo. Você provavelmente deve ter um aplicativo mobile para os seus clientes comprarem os produtos para a Black Friday.
Então o seu cliente com um smartphone acessa um produto, coloca no carrinho, mas não chega a finalizar a compra. Depois de poucos segundos, ele recebe uma notificação informando que o produto que ele não comprou está com 15% de desconto. Tudo para ele fechar o pedido.
Esse pequeno espaço de tempo entre abandonar o carrinho e receber uma oferta para voltar só foi possível porque o smartphone do cliente foi o responsável em processar os dados da interação dele com baixa latência, o que permitiu enviar uma notificação push logo após a desistência.
Assim, você ganha agilidade para notificar o consumidor da oferta e fazer com que ele não abandone o carrinho e finalize a compra. Os dois ganham. O cliente por fechar um pedido mais barato e a sua loja, que terá um aumento nas vendas. Isso é um exemplo de Edge Computing.
E como a cloud e a computação de borda são complementares? Simples. Enquanto a computação em nuvem vai ajudar a escalar o seu e-commerce para evitar quedas da página ou dos sistemas, processar os dados na borda vai possibilitar uma camada de segurança.
Abaixo, trazemos uma lista feita pela Forbes com algumas situações de uso de Edge Computing:
- Quando não há mais largura de banda de rede suficiente ou confiável para enviar os dados para a nuvem.
- Quando há incerteza sobre a segurança e privacidade dos usuários se o envio de dados for realizado em redes públicas.
- Quando há incerteza se o armazenamento na nuvem vai garantir a segurança e privacidade dos dados dos clientes.
- Quando a conexão com a nuvem não é robusta ou confiável.
- Quando o seu negócio precisa de uma amostragem rápida dos dados para criar novas campanhas de marketing.
E a nuvem?
- Com poder de processamento ilimitado, qualquer ferramenta de análise pode ser implantada a qualquer momento.
- O modelo de negócios da nuvem ainda é mais econômico que o da computação de borda.
- A nuvem permite integração com tecnologias de aprendizado (Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data). Assim, os aplicativos podem, com o processamento de grande volume de dados, iniciar um processo de autoaprendizado.
- Possibilidade de analisar os resultados em outras plataformas (desktop, smartphone etc), já que a nuvem pode ser acessada em qualquer lugar e em vários dispositivos.
Já viu que as duas tecnologias caminham muito bem lado a lado, não é? Tanto a nuvem quanto a Edge Computing terão papeis importantes para o seu negócio. Não só em períodos como a Black Friday, mas para estratégias futuras.
Muitas empresas já olham a computação de borda como gatilho de transformação do data center. Os seus clientes estão cada vez mais conectados e essa tecnologia dará ainda mais agilidade para garantir que eles continuem acessando e comprando em seu e-commerce.
Principais destaques desta matéria:
- Edge Computing é uma tecnologia que processa os dados na ponta (smartphone e desktop).
- Solução complementa a computação em nuvem e garante a disponibilidade do seu e-commerce.
- Computação de borda ainda possibilita análise em tempo real para a geração de campanhas.
