A falta de conexão em fazendas é um desafio que pode ser resolvido com o uso de satélites de menor porte. Esse é o foco do projeto de alunos do Inatel, vencedor da Olimpíada Brasileira de Satélites. Com a tecnologia, a ideia é oferecer conectividade para fazendas que têm problemas com rede local de Wi-Fi e falta de sinal de celular. A equipe mineira é a primeira, ao nível de graduação, que lançará um nanossatélite de tecnologia nacional em um foguete.
A solução também investe na tendência de uso de tecnologia para aumentar a produtividade em campo, uma vez que permite o monitoramento da saúde do solo e das plantas, indicando o tempo ideal de uso de fertilizantes. Com a conectividade, os fazendeiros podem ter informações mais precisas de seus empreendimentos, ao monitorar fatores como temperatura e pH do solo.
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Vantagens do satélite para o agro
A base da solução envolve a adoção de sensores em campo, ou seja, a Internet das Coisas (IoT), que envia informações para uma central de gestão, usando a conectividade satelital.
Em termos de pesquisa, o projeto dos alunos tem como ponto de partida a utilização de nanossatélites em áreas remotas e de grande extensão. O satélite funcionará com um retransmissor de dados. Segundo o site G1, em termos de produção, o projeto dos alunos prevê um satélite construído em alumínio aeronáutico, com encaixes, um circuito e transmissor e com placas do módulo sensorial modernas, além da inserção de um GPS e uma antena de material retrátil. Esta última é flexível, de forma a não atrapalhar a instalação do foguete. Antes da fabricação, o projeto foi desenvolvido em 3D.