A cada dia, o mundo ganha mais internautas, mais pessoas com acessos a smartphones e aplicativos e mais dispositivos conectados por meio da internet das coisas. A cada hora, cresce o número de empresas fazendo negócios por meio da rede mundial de computadores e daquelas que estão armazenando dados em nuvens. A cada instante, cibercriminosos buscam novas formas de se aproveitar de toda essa hiperconectividade e preparam ataques para roubar dados ou derrubar sistemas.
Se hoje é praticamente impossível manter um negócio fora do mundo digital, é também impossível deixar de lado a segurança digital desse negócio. Quem está na rede sabe que não é o caso de pensar se será vítima de um ataque, mas quando ele irá ocorrer.
O cibercrime cresce exponencialmente no mundo. Um estudo apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos estima que ele causará prejuízo de US$ 6 trilhões em 2021 em todo o mundo, 100% a mais do que o registrado em 2015.
No Brasil, relatório de uma consultoria de segurança apontou que empresas e pessoas tiveram prejuízo de R$ 22 bilhões no ano passado provocado por cibercriminosos.
“As questões de cibersegurança não podem mais ficar restritas aos departamentos de TI das empresas. São assunto de toda a diretoria porque podem implicar a sobrevivência do próprio negócio”, afirma Yanis Stoyannis, gerente de consultoria e inovação em cibersegurança da Embratel.
Mas não se trata de uma guerra perdida – longe disso. Se o cibercrime fica mais sofisticado, os sistemas de segurança seguem na mesma linha, e à frente.
Casos como o do Wanna Cryptor, ransomware que contaminou no ano passado mais de 300 mil computadores em pelo menos 150 países, ganham as manchetes em todo o mundo, mas outros milhares de ataques são evitados por sistemas de segurança diariamente no planeta.
“O importante é avaliar continuamente as vulnerabilidades e adotar práticas e ferramentas preventivas para minimizar ao máximo os riscos. No caso de um ataque ser bem-sucedido, é fundamental ter uma resposta rápida, conter a propagação do ataque e do dano e restabelecer a segurança do sistema”, afirma Stoyannis.
A Embratel oferece pacotes de segurança digital que envolvem planos estratégicos, táticos e operacionais, caso a empresa necessite. Avalia as vulnerabilidades, apresenta soluções e as executa.
Há monitoramento das redes internas das instituições, da rede aberta e também da dark e da deep web (que são a parte da web que não é acessada por ferramentas de busca comum e onde acontecem as transações criminosas).
Além disso, há, por exemplo, ferramentas anti-DDos (ataques que sobrecarregam o sistema e deixam a rede fora do ar) e planos de segurança perimetral, que analisam o tráfego de dados do cliente e bloqueiam acessos não autorizados.
Ataques, quando bem-sucedidos, provocam custo financeiro e também reputacional. Esse último preocupa ainda mais as empresas. Na maioria das vezes, é bem mais fácil recuperar um prejuízo financeiro imediato do que a confiança de clientes prejudicados por um ataque.
Veiculado em: Folha de São Paulo - Ago/18