Malware faz caixa eletrônico “cuspir” dinheiro.
Hackers sempre tentam maneiras de quebrar a segurança dos bancos e conseguir levar uma grana com isto. Desta vez, um malware é responsável por fazer com que os caixas eletrônicos “cuspam” dinheiro, como afirma um post da empresa de cibersegurança Kaspersky. Conhecido como WinPot, o programa permite que uma mula de dinheiro (o criminoso que fica à espera das notas) escolha a máquina com maior quantidade de notas para retirá-las. Basta somente apertar o botão “Spin” (Girar) disponível no software. Segundo a Kaspersky, a interface ainda conta com uma opção “Stop” (Parar) para interromper o saque antes de levantar suspeitas. Esta é mais uma tentativa em invasão a caixas eletrônicos, que ainda contam clonagem da tarja magnética do cartão, vírus para roubo de dados e até mesmo microcâmeras. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos investem anualmente US$ 8 milhões em segurança e ações preventivas, mas vale lembrar que ainda existem caixas eletrônicos do modelo “Opteva”, que tem o Windows XP instalado – o sistema operacional não recebe mais atualizações de segurança da Microsoft desde abril de 2014.
O Papa Francisco poderia moldar o futuro da robótica?
É um questionamento levantado pelo portal BBC News. Em fevereiro deste ano, o Papa Francisco abriu o workshop “Roboética: Humanos, Máquinas e Saúde”, organizado pela Pontifícia Academia para a Vida no Vaticano e que reuniu cientistas, especialistas em ética e teólogos para discutir o futuro da robótica. Francisco apresentou uma carta onde alerta sobre o desenvolvimento de novas tecnologias sem antes pensar nos possíveis custos delas para a sociedade. A discussão sobre robôs terem direitos iguais aos humanos também foi uma pauta na oficina. Um grupo de trabalho debateu como os direitos humanos estão relacionados aos robôs e se garantir direitos às novas formas de tecnologia autônomas é algo viável ou não. Essa relação do Vaticano com tecnologia e inovação não é recente. Uma reunião do Papa Francisco com Brad Smith, presidente da Microsoft, resultou numa parceria em que o Vaticano vai oferecer um prêmio internacional para projetos que envolvam Inteligência Artificial (IA) e ética ainda este ano. Para 2020, a Academia já anunciou que IA vai ser o tema central em sua agenda.
Sem criatividade para compor músicas? Deixe a IA fazer isso por você!
Já trouxemos aqui no Próximo Nível exemplos de empresas que apostaram no Machine Learning, uma delas foi da indústria musical, que utilizou tecnologias para compor um hit. Agora, essa estratégia será vista com maior frequência em 2019. O aplicativo alemão Endel assinou um contrato com a gravadora Warner Music para a criação de 20 álbuns até o fim deste ano – e cinco já estão disponíveis nos serviços de streaming (como esse aqui, com músicas para dormir). O Endel usa Inteligência Artificial e Machine Learning para, a partir de dados como clima, batimento cardíaco e ritmo de sono do usuário, criar sons que melhoram o humor ou ajudam a pessoa a relaxar ou dormir. A expectativa é que os próximos lançamentos sigam em categorias de foco e relaxamento. Mas, com investidores de peso como a empresa japonesa Avex Inc, o Alexa Fund. (fundo de investimento da Amazon), e o DJ Jillionaire, do Major Lazer, é só questão de tempo para que uma música composta por algoritmos cair no gosto do público e das paradas de sucesso.
Já pensou em impulsionar as vendas de seu negócio no Instagram?
É exatamente isso que a rede social quer ao anunciar o Instagram Checkout, ferramenta que permite o usuário comprar algum produto dentro do Instagram sem precisar sair do aplicativo. A novidade ainda está em fase de testes e disponível apenas para marcas dos Estados Unidos. Com o Instagram Checkout, a empresa publica um anúncio em imagem e coloca uma tag com o preço dos produtos (igual a marcar outro usuário em uma publicação). Quando o cliente toca nessa marcação, ele é levado para outra área do Instagram – em que poderá escolher tamanho, cor e outras opções – e, em seguida, irá preencher as informações de pagamento e envio. Segundo a rede social, esse cadastro é feito apenas uma única vez e toda informação será “armazenada de forma segura para agilizar a próxima compra”. A plataforma não terá custo para quem compra, mas o lojista irá pagar uma comissão ao Instagram por cada venda. O Instagram já possuía um modelo de negócio parecido (Instagram Shopping), mas o cliente era redirecionado para outro site. O Instagram Checkout pode ser uma solução para eliminar uma etapa no processo de compra, já que não serão necessários o preenchimento de dados e o processamento do pagamento em uma página de terceiro.
Anatel aumenta espectro para leilão de 5G em março.
O 5G vai resolver os problemas de gargalo do 4G, como mostramos aqui no Próximo Nível. Com leilão do 5G agendado para março de 2019, a Anatel anunciou o aumento do espectro que será colocado à venda. O edital de licitação agora deve incluir cinco frequências: a de 700 MHz, 3,5 GHz, 26 GHz, 2,3 GHz e um pedaço disponível entre as faixas 3,3 GHz e 3,4 GHz. A aprovação da proposta aconteceu na última quinta-feira (21) pelo Conselho Diretor da Anatel. Outra discussão daquele dia foi a proposta de um projeto de lei para reduzir a zero a taxação do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para a Internet das Coisas (IoT). Segundo Leonardo Morais, presidente da Anatel, “esse ecossistema [IoT] não se desenvolverá” caso haja essa taxação.