O software malicioso (malware) Chaes assumiu a liderança de ameaças cibernéticas no Brasil em setembro. A informação é do Índice Global de Ameaças da Check Point Research, que faz um balanço do cenário em vários países.
O Chaes é uma espécie de ladrão de informações, sendo usado para roubar dados confidenciais de consumidores ou clientes. A lista inclui credenciais de login e informações financeiras. O software malicioso é conhecido por usar técnicas de evasão para evitar detecções de antivírus.
O relatório da Check Point também destaca os outros malwares mais presentes no Brasil, além do Chaes, que teve um impacto de 3,26%. O Nanocore apontou impacto de 2,43%, ocupando o segundo lugar do ranking; o NJRat permaneceu em terceiro lugar, com impacto de 2,19%. O Formbook aparece em sétimo lugar (impacto de 1,42%) na lista nacional de setembro.
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O Qbot, que era o malware líder no Brasil, caiu totalmente da lista de principais malwares de setembro no mundo todo, depois que o FBI assumiu o controle do software malicioso em agosto. Isso marca o fim de um longo período como a ameaça mais prevalente, tendo liderado o índice global durante a maior parte de 2023 e permanecido na liderança da lista do Brasil desde o início de ano consecutivamente.
No entanto, surgiram evidências que sugerem que o grupo de malware Qakbot continuou a realizar ataques cibernéticos, mesmo quando o FBI apreendeu a sua infraestrutura e desmantelou a botnet que construiu ao longo de vários anos.
No mundo, a “Web Servers Malicious URL Directory Traversal” foi a vulnerabilidade global mais explorada em setembro, impactando 47% das organizações, seguida pela “Command Injection Over HTTP”, com 42%, e pela “Zyxel ZyWALL Command Injection”, com impacto global de 39% nas organizações.
Ainda em nível global, o Formbook foi o malware mais difundido em setembro, com um impacto de mais de 3% das organizações em todo o mundo, seguido pelo Remcos com impacto global de 2% e o Emotet com 2%.