Multicloud já é realidade na maioria das empresas, aponta Fortinet

Multicloud já é realidade na maioria das empresas, aponta Fortinet

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Modelo híbrido, em que empresas adotam a multicloud, mas mantém sistemas on premise, contribui para maior segurança dos ativos.



Por Redação em 01/07/2021

Modelo híbrido, em que empresas adotam a multicloud, mas mantém sistemas on premise, contribui para maior segurança dos ativos.

A multicloud tem se tornado a norma nas empresas, aponta o “Relatório de Segurança na Nuvem 2021”, organizado pela Fortinet e pela comunidade on-line Cybersecurity Insiders. Ao todo, 572 profissionais de todo o mundo – inclusive do Brasil – foram entrevistados.

Do total de empresas participantes no relatório, 76% delas já usam dois ou mais provedores de serviços em nuvem. A estratégia é que, com vários ambientes, as companhias consigam integrar vários serviços, escalar ou dar continuidade aos negócios.

O uso de mais nuvens públicas também apresenta mais desafios às organizações entrevistadas. Para 58%, a preocupação está na proteção de dados. Já para 57%, na falta de habilidades de segurança. 52% dos entrevistados também relataram não entender como esses ambientes de várias nuvens podem ser integrados.

Apesar do maior uso da multicloud, as empresas não deixaram de lado os ambientes on premise. Manter esse modelo híbrido, aponta o relatório, mostra uma preocupação com a segurança da nuvem, ainda mais quando as ameaças estão em expansão.

Tanto que, para 78% das pessoas entrevistadas, uma utilidade seria ter uma única plataforma de segurança em nuvem – como uma espécie de painel multicloud, que centraliza todas as nuvens em uma única interface – para configurar as políticas de proteção de dados em todos os ambientes.

“Essa estrutura não apenas oferece uma postura de segurança uniforme, mas também simplifica a gestão, o acesso a relatórios de conformidade e o compartilhamento de dados”, explica Frederico Tostes, gerente Geral da Fortinet Brasil e VP de Cloud para a América Latina.

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Os benefícios de quem migra para a nuvem

Com 2020 sendo um ano bem atípico, a computação em nuvem foi a grande habilitadora de novas tecnologias e a responsável pela continuidade das operações. E, em 2021, a adoção acelerada da cloud tem uma nova intenção: a de atender aos principais objetivos de negócios.

E 33% das organizações já executam mais da metade das cargas de trabalho na nuvem. O relatório destaca ainda alguns benefícios gerados por essa migração, entre eles:

  • Tempo mais rápido para chegar ao mercado (53%);
  • Maior capacidade de resposta (51%);
  • Redução de custos (41%).

Já as barreiras elencadas pelas empresas para uma adoção mais ágil da nuvem são:

  • Falta de visibilidade (53%);
  • Falta de controle (46%);
  • Equipe sem capacitação (39%);
  • Alto custo (35%).

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Mercado de nuvem pública continua crescendo

Outro relatório, desta vez da consultoria Gartner, mostra o crescimento do mercado mundial de Infraestrutura como Serviço (IaaS). Em 2020, o setor movimentou US$ 64,3 bilhões – 40,7% a mais do que o apurado em 2019, quando a receita fechou em US$ 45,7 bilhões.

Segundo Sid Nag, vice-presidente de pesquisa da Gartner, muitos provedores continuam construindo ambientes de nuvem distribuída e com soluções de ponta. Isso permite que uma contratante consiga estruturar uma nuvem pública em infraestruturas privadas e locais.

“Isso atende as necessidades das organizações relacionadas à soberania de dados, portabilidade de carga de trabalho e latência de rede”, comentou Nag, destacando que a dependência pela nuvem na pandemia levou ao crescimento do mercado global de IaaS.

Entre as principais fornecedoras que impulsionaram o crescimento do mercado de IaaS estão a Amazon e Microsofot, ambas parceiras da Embratel na distribuição de serviços em nuvem.

Apesar do crescimento constante do mercado, Nag acredita que a era dos investimentos em serviços de nuvem IaaS e plataformas como serviço (PaaS) está acabando. O VP de pesquisa da Gartner credita as tecnologias adjacentes à nuvem como real oportunidade.

Edge computing, 5G e inteligência artificial [são segmentos que estão crescendo], à medida que os CIOs procuram investir nessas tecnologias que atendam a seus casos de uso complexos e emergentes”, conclui.


Principais destaques desta matéria

  • Multicloud já está presente em 76% das empresas entrevistadas em relatório da Fortinet.
  • Apesar de usar dois ou mais provedores, há alguns desafios como a segurança e a integração dos ambientes.
  • Já pesquisa da Gartner mostra que tecnologias emergentes vão impulsionar diversos mercados de nuvem.

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