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No agronegócio, na educação, na saúde ou mesmo na área de entretenimento, a conectividade promovida pelos satélites é indispensável para universalizar e democratizar a digitalização. É o que confirmam especialistas durante a série de vídeos Vamos Habilitar o Próximo Nível?, em veiculação nos principais veículos de comunicação do país. “O principal benefício dos satélites é levar a conectividade para regiões onde não há infraestrutura terrestre”, resume o Diretor Executivo da Embratel, Gustavo Silbert, em conversa com o professor PHD em Ciências da Computação e sócio fundador da The Digital Strategy Company, Silvio Meira, apresentador da série de vídeos citada.
“Imagine conectar fazendas em 8,5 milhões de metros quadrados… isso só é possível por meio de satélites”, completou Silvio Meira, mencionando que em alguns setores a conectividade é necessária 100% do tempo.
Conectividade melhora produtividade na agricultura
Para o consultor em agricultura digital, Fernando Martins, que é ex-CEO da Intel, o setor agrícola é – e precisa ser – altamente digitalizado. Isso significa que, sem a conectividade, a produtividade é diretamente comprometida. “Aquela visão do agricultor trabalhando na terra, com chapéu de palha, é algo muito antigo. Se a agricultura não se digitalizar, não haverá condições de alimentar o planeta em 2050. A produtividade precisa melhorar 60%”, pontuou.
Segundo ele, 70% do segmento é composto por agricultores familiares no Brasil e o impacto da conectividade é maior para eles do que para as grandes fazendas. “Os grandes já tinham acesso à tecnologia, que era cara [e portanto limitada aos que dispunham de recursos para investimentos amplos]. Mas hoje [mais democratizada] a digitalização se tornou essencial em todos os públicos e todas as etapas da agricultura, como escolha da semente, manejo do solo, época de colheita etc.”, explicou.
Conectividade viabiliza acesso à saúde e educação
Apesar da importância da digitalização no setor agropecuário, a demanda por conectividade não se limita a isso. “O Brasil é um país continental, com populações em lugares que ainda não têm conectividade. Basta imaginar um país com 210 milhões de habitantes, dos quais 30 milhões não têm acesso à tecnologia. Isso seria um processo de exclusão digital, seria como condenar uma parte da sociedade brasileira a permanecer em um mundo analógico”, disse Meira.
Para ele, o cenário comprova a importância dos satélites, que possibilitam o acesso dessas pessoas a diversos serviços como educação e saúde digitais, entre outros. “O satélite ajuda a conectar pessoas que estão em regiões remotas, as quais passam a ter acesso a serviços públicos, educação e informação, inclusive na área de saúde”, salientou..
Para o PHD em educação e CSI da Joy Street, Luciano Meira, “a educação tem que ser transformada. Imagine podermos ter laboratórios de química e física monitorados à distância, oferecendo novas oportunidades para atender às demandas da educação?”, questionou, referindo-se aos benefícios da conectividade.
Satélite StarOne D2 da Embratel é nova solução de conectividade
Segundo Silbert, a Embratel consegue unir a conectividade às soluções digitais para seus clientes. Nessa área, a principal inovação é o satélite StarOne D2, de alta capacidade e grande porte, que será usado para criar banda digital em diversas aplicações.
“Ele é o 12º satélite lançado pela Embratel e carrega algumas bandas de frequência”, explicou o diretor. Ele tem a banda C, que é usada principalmente em transmissões profissionais de vídeo, a banda KU, usada para transmissão direta para o usuário, além da banda KA, dedicada à internet, e a banda X, que é para o uso do setor de defesa.
“Tudo isso viabiliza vários novos modelos de negócios. Seja, portanto, onde existe uma pessoa ou seja no trajeto de uma mercadoria, a Embratel consegue estar presente, oferecendo novas soluções para garantir a conectividade”, finalizou Silbert.