Parceria Editorial
Assim como acontece em outras áreas, a saúde também tem passado por uma revolução com uso de dados. Com isso, a presença de médicos e outros profissionais afins, incluindo de fisioterapeutas a enfermeiros, tem sido complementada por outro tipo de especialistas. Os novos colegas estão envolvidos com recursos de tecnologia da informação e de comunicações (TIC), e vieram para ajudar na transição do setor para a Saúde 4.0.
Estão nessa lista pessoas com formação em ciência da computação, estatística e engenheiros, entre outros. O mais interessante é que os dois grupos devem trabalhar juntos, segundo os especialistas que participaram da websérie “Vamos habilitar o próximo nível”, criada pela Embratel com o Valor Econômico. A conversa faz parte do episódio 4 da websérie e envolveu Robson Capasso, da Universidade Stanford, Kleber Linhares, da Hapvida NotreDame Intermédica, e os executivos da Embratel Marcelo Ruiz e Cristiano Moreira.
Saúde 4.0 permite decisões baseadas em dados e melhorias nos diagnósticos
De acordo com os especialistas, a transformação trazida pela Saúde 4.0 “vai permitir que médicos e profissionais da área tomem decisões não apenas com sua formação e experiências com pacientes, mas também com apoio de bancos de dados que vão reunir informações de milhões de pessoas”. A segurança dos registros, é claro, faz parte da receita de sucesso da digitalização crescente da medicina e de áreas correlatas, principalmente para seguir as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
De acordo com Ruiz, os atores envolvidos nessa revolução de dados, como é o caso da Embratel, vão criar e colocar em prática o conceito de saúde conectada, no qual as informações de pacientes poderão ser compartilhadas em todo o ecossistema de saúde. Em função da conectividade assumir um papel fundamental nesse processo, ele destaca que a capacidade de transmissão de dados e a latência serão grandes diferenciais.