Com mais de 10,3 milhões de famílias com TVs conectadas via satélite, a migração para a banda KU para a plataforma SAT HD Regional abre oportunidade de incluir esse público nos mercados publicitários locais e nacional. Pela agilidade de implementação e outras otimizações com impacto no negócio das emissoras e retransmissoras, as demonstrações do SAT HD Regional foram um dos focos de interesse de profissionais do setor, que visitaram o estande da Embratel durante a SET Expo 2024.
Diferente do acesso tradicional por parabólica, o SAT HD Regional já foi concebido como uma modalidade de serviço voltada ao consumidor, para ter uma experiência semelhante ao do espectador de retransmissora terrestre local. “Além do acesso à programação da sua região, o consumidor acaba ganhando com uma maior oferta de canais”, mencionou Carlos Otoboni, gerente de engenharia da Century.
Durante as apresentações no stand, foi demonstrada a solução de acesso a 146 canais, com visualização de 78 canais regionais abertos e gratuitos para os usuários finais, bastando que realizem a aquisição de um kit, através de centenas de canais de vendas espalhados pelo país, por cerca de R$ 500,00 – já com instalação.
Oportunidades para produção e publicidade
Mais do que uma mudança técnica, o SAT HD Regional tem grandes efeitos inclusivos, tanto no que se refere à integração nacional com o direito à informação pública, com acesso a conteúdo nacional e, principalmente, regional, possibilitando a geração de empregos e receitas que compõem os setores envolvidos.
“Para as grandes empresas de mídias, além da distribuição de conteúdo nacional, a regionalização é uma excelente forma de monetizar e valorizar as suas afiliadas, complementando as regiões com cobertura terrestre e chegando também a regiões de menor ou nenhuma cobertura terrestre, proporcionado a multiplicação do público e consumidores, criando oportunidades, consolidando e atraindo novos negócios com anunciantes”, lembra André Malvão, gerente de negócios de satélite da Embratel.
“As áreas comerciais das emissoras hoje são grandes alavancadores das inovações. Demandam da engenharia cada vez mais opções de distribuição para comercializar”, observa Maurício Fernandes, gerente executivo de vendas da diretoria de mídia da Embratel.
À medida que a publicidade local ganha escala e peso nos resultados, essa audiência também passa a fomentar investimentos em jornalismo ou produções audiovisuais mais próximas ao consumidor conectado pelo espaço.
Alta eficiência em todo ciclo de distribuição da TV aberta via satélite
Os canais com as programações regionais sobem ao satélite a partir do Teleporto e Centro de Operações de Guaratiba (RJ). A Embratel proporciona às emissoras entregarem os sinais ao teleporto, que então realiza a retransmissão com a plataforma do SAT HD Regional.
Guilherme Saraiva, diretor comercial da Embratel e palestrante em vários painéis sobre atualização tecnológica neste congresso da SET, explica que as emissoras e afiliadas são interconectadas por diversos acessos, seja com o uso de satélites ou IP (por meio do protocolo SRT – Secure Reliable Transport), com alternativas de alta disponibilidade e qualidade em links acessíveis, ou funcionalidades em nuvem.