open health

Desenvolvimento de medicamentos ganha impulso com Open Health

2 minutos de leitura

Além de mais assertivos, novos fármacos poderão ser rastreados em toda a cadeia de produção, inclusive para fiscalização



Por Redação em 10/05/2024

O avanço do Open Health deve trazer vários ganhos, principalmente para o desenvolvimento e produção de medicamentos. A avaliação é de Josiani Silveira, CEO da SoftExpert. Ele destaca que a meta de integração de dados, principal objetivo do Open Health, deve acontecer até 2028. O prazo foi estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E até lá, deverá acontecer o compartilhamento de dados para obter benefícios em serviços e produtos.

O grande desafio é atender às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas para a indústria farmacêutica há outros problemas que precisam ser equacionados, incluindo as dificuldades de volume, localização, padronização e regulamentação de documentos. Apesar deles, Silveira aposta mais nos ganhos da integração, que deve gerar redução de custo de desenvolvimento de medicamentos, testes e pesquisa de novos produtos, maior assertividade de dados e atendimento das necessidades dos clientes, entre os principais.

Entre os detalhes que beneficiam o desenvolvimento de novos fármacos, ele cita desde a melhor escolha das matérias-primas até a distribuição do produto. Silveira lembra que a qualidade dos produtos farmacêuticos não depende apenas da indústria que os produz, mas também dos seus fornecedores de insumos, de registros adequados e de métricas de qualidade bem definidas entre todas as partes, processo burocrático, que exige alta concentração de esforço operacional.

Open Health facilita pesquisa e desenvolvimento

open health

O Open Health atuaria como solução para estas dores, uma vez que, ao compartilhar dados e investir em transformação digital, o processo de desenvolver, testar e fazer pesquisa de novos produtos se torna mais barato, pois muitas das informações necessárias para as áreas já estarão devidamente reunidas e organizadas em nuvem.

A efetividade em novos produtos é outro ganho, pois haverá mais informação sobre os pacientes, a partir de banco de dados extensos e automatizados. O grande volume de informação compartilhada também pode aumentar a assertividade das medicações: além da informação das preferências dos consumidores a respeito de produtos já existentes, o Open Health também facilita a pesquisa e a análise de dados de novos itens.

A assertividade, igualmente, também pode ser melhorada com o uso de informações, dados e documentos controlados e padronizados. Eles permitem o mapeamento dos perfis de consumo e auxiliam no processo de farmacovigilância, ou seja, identificação, avaliação, monitoramento e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema relacionado ao uso de medicamentos.



Matérias relacionadas

financeiro Estratégia

Futuro do setor financeiro envolve autonomia

Estudo da Febraban destaca quatro tecnologias emergentes que devem nortear o setor financeiro — incluindo agentes de IA e computação quântica.

Estratégia

Todos serão chefes de agentes de IA

Especialistas apontam critérios para projetos bem-sucedidos e destacam tendências de interação entre agentes de IA com humanos e entre si

Estratégia

Quem ganha e quem perde com a IA

Acesso desigual, impacto no emprego e segurança da informação são alguns dos alertas de especialistas e líderes das organizações

Estratégia

Personalização é a nova ordem dos bancos, afirmam seus CEOs

Com inteligência artificial e direcionamento estratégico para a hiperpersonalização, grandes instituições querem oferecer “um banco para cada cliente”

    Embratel agora é Claro empresas Saiba mais