Mulheres na Tecnologia

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Do algoritmo aos botes salva-vidas: mulheres da tecnologia moldam a humanidade

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Muitas das invenções que mudaram o rumo da humanidade, como o computador e o colete à prova de balas, foram feitas ou apoiadas por mulheres



Por Redação em 06/03/2024

Você está lendo este texto no smartphone, tablet ou computador graças a uma mulher da tecnologia. Entre outras inventoras expoentes – algumas serão citadas a seguir – a matemática Augusta Ada Byron King, a Condessa de Lovelace, foi uma escritora e matemática inglesa do século XIX que criou o algoritmo para computador. 

A invenção de Ada Lovelace, como agora é conhecida, visou contribuir com o seu colega britânico, Charles Babbage. Estamos falando de nada menos do que o primeiro computador da história, em 1842, e cujas possibilidades que hoje conhecemos – além de cálculos matemáticos, como entendiam no começo – se devem às anotações de Ada, que seriam então os primeiros algoritmos para computador.

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Ada Lovelace (Foto: Alfred Edward Chalon/ Wikimedia Commons)

A matemática britânica ampliou a visão sobre a máquina de Babbage, propondo que os computadores poderiam efetuar outras atividades além de cálculos. A obra de Ada foi publicada em 1953, com o título de Anotações, e obteve reconhecimento da comunidade científica global como o registro da primeira programação para computadores.

Ada, reconhecida como a primeira mulher programadora de computadores, inspirou o nome do token ADA, que representa a criptomoeda Cardano. A moeda, atualmente a oitava mais utilizada no mundo, tem como proposta “desafiar o antigo e ativar uma nova era de inovação sustentável e globalmente distribuída”.

Além de Ada Lovelace, o Tecmundo listou outras mulheres da tecnologia, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Veja algumas delas a seguir.

Maria Beasley e o bote salva-vidas

Maria Beasley (Foto: Reprodução/ Instituto Feminino de Engenharia)

Uma embarcação em formato mais arredondado e com bordas altas, para evitar a queda dos tripulantes, se tornou padrão na indústria de navegação após a invenção de Maria Beasley. Ela patenteou o bote salva-vidas também pensando em facilitar a sua armazenagem nos navios. Segundo publicação do site Engenharia 360, além do bote salva-vidas Mary tem ao menos mais 15 patentes em seu nome, entre elas o gerador de energia a vapor.
Leia também:

“O objetivo é devolver à sociedade, especialmente às mulheres, o que recebi”

Bette Nesmith Graham e o corretivo líquido 

Bette Nesmith Graham (Foto: Reprodução/ St Mary’s College)

Em 1951 uma artista e datilógrafa norte-americana misturou uma solução de tinta branca e bateu no liquidificador. No dia seguinte ela levou para o escritório e a sua invenção foi um sucesso entre os colegas. Nascia ali o corretivo líquido, ou liquid paper ou mesmo o “branquinho”, como alguns brasileiros chamam a invenção de Bette Graham.

Mary Anderson e o Limpador de para-brisas

Mary Anderson (Foto: Reprodução/ Horsford’s Automotive)

A invenção de Mary Anderson foi aceita, industrializada e é conhecida e utilizada até hoje. Em visita à Nova Iorque, ela percebeu a dificuldade dos motoristas em enxergar enquanto nevava, e teve a ideia de desenvolver lâminas de borracha para limpar os para-brisas. O mecanismo funcionava manualmente, por meio de uma alavanca, acionada pelo motorista quando preciso. Ocorre que a solução demorou para emplacar e, quando ocorreu, Mary já não era mais detentora da patente.

Stephanie Kwolek e o colete à prova de balas

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Stephanie Kwolek (Foto: Harry Kalish/ Wikimedia Commons)

O colete à prova de balas é feito por um material sintético chamado Kevlar, e quem o descobriu foi a química Stephanie Kwolek, em 1965. A invenção foi acidental, pois o que ela procurava mesmo era algo para usar em pneus de carro. A ideia era a de uma fibra leve e forte que, no final das contas, se tornou o Kevlar: um material cinco vezes mais resistente do que o aço.



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