O transporte rodoviário de cargas é predominante no Brasil, respondendo por mais de 65% da movimentação das malhas nacionais, segundo o site Mercado e Consumo. A publicação avalia ainda que esse modal deve continuar na liderança da logística até que novos canais de infraestrutura avancem. A burocracia, no entanto, pode ser melhorada.
Essa é a proposta do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), iniciativa do Governo Federal para facilitar as operações de transporte de cargas, em qualquer modal, eliminando a impressão de documentos eletrônicos e diminuindo o tempo de parada dos motoristas. O DT-e pode eliminar uma série de entraves, caso do tempo médio de seis horas em que os caminhões ficam parados em postos fiscais para comprovação de diversas documentações.
O DT-e irá agilizar o processo, ao concentrar todas as informações cadastrais, contratuais, logísticas e sanitárias, entre outras, num único arquivo, dispensando a apresentação (não a emissão) de uma série de registros separados. No todo, a estimativa é que mais de 90 documentos necessários para o transporte de cargas possam ser unificados.
Além de agilizar os processos, o DT-e tem ainda uma pegada de sustentabilidade, ao reduzir a emissão de documentos físicos.