Um dos principais gargalos no setor da saúde é o acesso às informações clínicas do paciente. A cada nova consulta, as pessoas precisam explicar novamente o histórico médico e levar exames, pois os sistemas utilizados não permitem a comunicação entre os pontos de atenção e é a interoperabilidade que resolve esse problema, integrando múltiplos sistemas e dados e facilitando o acesso ao histórico clínico.
“Com a interoperabilidade, é possível proporcionar resultados mais significativos no desfecho clínico do paciente. Ela permite que as informações fiquem unificadas, fornecendo mais subsídios para a tomada de decisão da equipe médica, o que se traduz em melhor prognóstico”, diz Marcelo Ruiz, Head de Soluções Verticais em Saúde Digital da Embratel (veja entrevista completa com o executivo no Próximo Nível). Segundo ele, a ferramenta melhora a eficiência operacional, reduz desperdícios e custos, pois há diminuição de pedidos de exames e tratamentos duplicados. “Isso otimiza a jornada do paciente”, diz.
Outro benefício, segundo Marcelo Ruiz, é que os pacientes passam a ter acesso aos seus próprios dados de saúde. “Com isso, espero que as pessoas se tornem os agentes do cuidado de sua própria saúde”, resume ele.
Interoperabilidade na Saúde soluciona desafios de conectividade clínica
Para atender a essa demanda de mercado, a Embratel está lançando a ferramenta Interoperabilidade na Saúde, indicada para instituições públicas e privadas da área da saúde que buscam solucionar os desafios de conectividade clínica, integração de informações e compartilhamento de prontuários para uma visão integral da assistência médica.
Segundo Marcelo Ruiz, uma das lacunas que a interoperabilidade soluciona é a gestão preventiva da saúde. Com um fluxo mais otimizado de informações, é possível realizar alertas e disponibilizar indicadores sobre o aumento de pessoas doentes e tipos de enfermidades, auxiliando na previsão e criação de estratégias que evitem surtos e epidemias.
O Embratel Interoperabilidade na Saúde age justamente nesse sentido, acessando e integrando dados dos pacientes, seguindo as regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), e os distribui aos pontos de atendimento, utilizando análises para auxiliar em ações que tornem mais eficiente a assistência médica e a gestão da saúde do Brasil. Dessa forma, clínicas e hospitais passam a realizar consultas mais seguras e otimizadas, e a gestão pública pode ter uma visão mais ampla de como está a saúde da população. Cada paciente também possui acesso aos seus dados por meio de um portal desenvolvido especialmente para ele.
“A interoperabilidade permite direcionar os esforços e investimentos em áreas que, além de prestar um serviço de melhor qualidade, ainda reduzem custos, evitam desperdícios, ampliam o acesso aos serviços de saúde para a população. Isso melhora a percepção dos cidadãos quanto a entrega dos serviços públicos”, detalha Marcelo Ruiz.
De acordo com Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Embratel, a solução recém-lançada permite que sistemas operacionais trabalhem em conjunto com outras ferramentas, proporcionando suporte à decisão clínica com monitoramento em tempo real de dados consolidados e normatizados, a partir de Analytics, Dashboards e Data Quality.
As análises geradas apoiam em uma melhor experiência nas consultas e maior exatidão nos tratamentos médicos. A solução disponibiliza uma gestão de consentimento atendendo a LGPD, para que a coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais sejam realizadas de acordo com a legislação.
“A Embratel está sempre atenta às novas demandas do mercado e da sociedade. Lançamos essa solução com objetivo de habilitar e transformar ainda mais a digitalização das instituições com toda a segurança”, diz o executivo.