No novo mercado financeiro, o foco é no cliente

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Open banking, open finance e open insurance propiciam uma verdadeira transformação no setor financeiro, colocando o cliente no centro das atenções



Por Redação em 09/03/2022

O novo ecossistema criado pelo open banking, open finance e open insurance propõe uma verdadeira transformação nos serviços financeiros, sendo que o principal elemento impulsionador é o avanço tecnológico. As novas tecnologias propiciaram o surgimento de fintechs, que trazem soluções mais rápidas e mais baratas para seus clientes. Agora, o consumidor passa a ser o centro das atenções.

“As fintechs atendem nichos que as empresas maiores não conseguem atender”, observou o Diretor-executivo da Embratel, Antônio João Filho, em entrevista ao Valor. Isso cria, segundo ele, uma certa necessidade competitiva nas instituições tradicionais, que também precisam apostar em inovações para não perderem seus clientes. “Temos grandes bancos investindo em migrar grande parte de seu core bancário para a nuvem”, exemplificou.

“Open” permite que os clientes busquem empresas com melhor oferta

O conceito de abertura, que nomeia os termos “open banking”, “open finance” e “open insurance”, permite que as pessoas busquem soluções para suas demandas financeiras junto a diferentes agentes. Isso inclui alternativas para meios de pagamento, transferências e remessas internacionais, empréstimos e financiamentos, entre outros serviços. 

Para melhorar o atendimento e oferecer soluções personalizadas, o investimento em tecnologia é primordial. “Vamos imaginar que um banco lance um produto novo de empréstimos e ofereça a seus clientes, por uma taxa padrão. Caso essa instituição tenha acesso a dados anteriores desse cliente, como histórico e perfil de pagamentos, é possível melhorar as condições do produto oferecido”, ilustrou Thiago Saldanha, CTO da Sinqia, ao Valor. A Singia atua com softwares para o mercado financeiro.  

Ou seja, quando o consumidor compartilha seu histórico e dados com outras instituições, ele também é beneficiado, pois isso permite que o novo provedor de serviços faça ofertas personalizadas. 

O compartilhamento de informações, hoje, é permitido pelo Banco Central, desde que autorizado pelo titular dos dados – que pode cancelar essa condição a qualquer momento. A intenção, por trás disso, é reduzir custos e aumentar a competitividade dos serviços financeiros, o que contribui para melhorar a experiência do cliente.



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