A Casa Conectada da Claro recebeu, no terceiro dia do HackTown 2023, convidados especiais para participar do painel com o tema Cybersecurity – Próximo Nível da Inovação. Estavam presentes Rodrigo Assad, diretor de Inovação beOn, Paulo Martins, diretor de Segurança da Informação de Soluções Digitais da Claro, Guilherme Aquino, professor e coordenador do Centro de Segurança Cibernética do Inatel, e José Luiz Marques, gerente de arquitetura e Soluções de Cibersegurança para o mercado B2B.
A plateia que se interessou pelo tema lotou o espaço Claro Música e, como esperado, o tema inteligência artificial ficou no topo da discussão. João Luiz apresentou alguns dos dilemas éticos relacionados ao uso de IA e como ela pode ser utilizada para vários fins, inclusive para beneficiar crimes digitais, mostrando que, de fato, as ações dos cibercriminosos estão cada vez mais sofisticadas.
Por outro lado, a inteligência artificial pode ser utilizada em prol das empresas que, por sua vez, podem estruturar suas defesas frente ao cenário atual. “A inteligência artificial é uma excelente ferramenta para identificar padrões. E faz isso com muita precisão e agilidade. Por isso, é algo essencial para combater ou mitigar possíveis danos de invasões”, destacou Guilherme Aquino.
Cybersecurity
O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) é um dos órgãos oficiais que busca o aprimoramento constante da Inteligência Artificial, por meio de aprendizado de máquina, aperfeiçoamento de redes neurais e linguagem natural, sempre com uma abordagem justa, transparente e responsável.
Paulo Martins foi categórico quanto à utilização da IA para fins ilícitos: “Sim, os cibercriminosos podem utilizar a inteligência artificial e estão fazendo isso. E as empresas também vão precisar de ferramentas de IA para se defender. Nossa missão na Claro e na Embratel é garantir que os nossos clientes tenham os benefícios desta nova tecnologia”, apontou.
Segurança digital
Rodrigo Assad vê muitas oportunidades para startups focadas em segurança digital, não só no mundo corporativo, mas também junto aos governos, que precisam lidar com ataques às estruturas críticas, como energia elétrica e telecomunicações.
Paulo Martins deu um bom exemplo sobre isso: “Grande parte da guerra na Ucrânia é cibernética, tendo como alvo a infraestrutura crítica. Sem eletricidade, água, transporte e comunicação, não se pode fazer mais nada!”, exemplificou.
O público participante no painel teve a oportunidade de interagir com os palestrantes, trazendo temas como manipulação de dados, fake news e LGPD.
O HackTown é um festival de inovação que acontece na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG). Neste ano, a edição foi realizada entre 17 e 20 de agosto.