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Segurança e proteção de dados é questão de cultura organizacional, defende Qualicorp

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É um movimento inevitável. À medida que se usam recursos digitais, novos dados são gerados.



Por Redação em 17/05/2023

Todas as ações adotadas online deixam rastros. Se isso é um conforto, ótimo. Porém, o problema é quando a questão se torna assustadora.

Não por acaso, toda vez que você pesquisa algum produto online, ele aparece na tela do seu computador ou smartphone. Isso porque, em um movimento considerado legal, as empresas entenderam que tomar decisões baseadas em dados é um excelente caminho. No entanto, segurança e proteção de dados precisam ser considerados.

É um movimento inevitável. À medida que os recursos digitais são utilizados, novos dados são gerados. E, a partir deles, é preciso garantir a segurança e a proteção das informações. Organizacionalmente, as empresas já estão estruturadas para isso, embora esta seja uma área que demanda atualização constante. 

Um artigo publicado recentemente pela Superintendência de Auditoria, Riscos, Antifraude e Segurança da Informação da Qualicorp lançou um alerta sobre a importância da cultura organizacional em relação ao tema, que se transformou em uma grande preocupação em 2018, com a criação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

LGPD 

A LGPD surgiu como uma alternativa para regular o uso de dados. Além disso, criou uma nova cultura online, na qual o usuário deve aceitar (ou não) o compartilhamento de determinadas informações – Inclusive sobre os rastros deixados por pesquisas de produtos ou serviços que citamos.

Assim, firmou-se também a cultura de segurança e proteção de dados. Entretanto, uma questão cultural não muda de uma hora para outra. Com o aumento das discussões em torno do tema, empresas e corporações buscam “normalizar” o tema, com ações simples do dia-a-dia. Fazer com que o colaborador aumente a sua consciência em torno da importância de proteger a privacidade dos próprios dados é apenas o primeiro passo.

Com a LGPD vigorando, as empresas precisaram colocar em prática as normativas previstas pelos programas de governança e compliance, sob o risco de não somente terem de arcar com pesadas multas, mas também ficarem expostas e enfrentarem problemas relacionados à imagem corporativa.

Leia também:

– Entenda a diferença entre dados e informação

A importância da segurança e proteção de dados

Uma pesquisa realizada pela Check Point, especialista em cibersegurança, revelou o aumento de 38% nos golpes digitais, por meio de dados registrados em 2022. A prática mais utilizada é a de phishing, com o envio partindo de sites falsos, e-mail, SMS ou outras mensagens, para obter dados sensíveis e sigilosos, como senhas e números de cartões de créditos, por exemplo. No entanto, muito além dos problemas financeiros, golpes podem colocar em risco a vida das pessoas. De acordo com a Qualicorp, o uso inapropriado de dados pode resultar em questões ainda mais graves, como aliciamento infantil, publicidade inapropriada, crimes sexuais, entre outros. 

Apesar de a LGPD ser clara em relação ao consentimento dos pais ou responsáveis diante do uso da internet, aumentar a conscientização da população, de um modo geral, sobre a seriedade deste problema é uma alternativa para restringir, em longo prazo, os problemas de segurança e proteção de dados. 

Da mesma forma que pais e responsáveis devem assumir a responsabilidade sobre os dados de menores de idade, as empresas ou organizações têm a missão ética de proteger os dados dos seus respectivos clientes e colaboradores. Empresas que lidam com dados de saúde, por exemplo, que contêm informações mais sensíveis, devem se precaver para garantir com excelência a segurança e proteção das informações de seus clientes.

A Qualicorp trabalha para que essa cultura de proteção de dados se consolide ainda mais. Em 2017, a empresa iniciou estudos na legislação europeia, que foi usada como base para a criação da LGPD. Como resultado, a empresa efetivou a contratação de um profissional que se encarrega de proteger dados de todos os clientes (DPO – Data Protection Officer). Criptografia, autenticação em dois fatores e solicitação explícita de consentimento também fazem parte da série de ações tomadas pela empresa para garantir a segurança e a proteção de dados.


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