Segundo a consultoria IDC, os investimentos globais em automação digital devem crescer na média de 15,5% até 2023 e, ainda neste ano, esperam-se que 70% das empresas acelerem, de alguma forma, a digitalização. “As tecnologias habilitadoras da transformação digital ganharam espaço nos últimos dois anos”, pontuou Sergio Paulo Gallindo, presidente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) em conteúdo publicado pelo jornal Valor. “No Brasil, em meio à crise, o setor gerou 124 mil novos empregos em 2021, além de 43 mil em 2020”, completou.
Com essas informações e outras do mercado, a Embratel elencou as seis tendências tecnológicas que devem trazer mais impacto para a digitalização em 2022. Veja:
1. Mais soluções de voz
Segundo o Gartner, as primeiras organizações que facilitarem o acesso aos comandos por voz para vendas e atendimento ao consumidor vão faturar até 30% a mais. “Os sistemas de reconhecimento ótico de caracteres, o reconhecimento de escrita à mão e o reconhecimento de voz já são largamente utilizados pelas empresas”, apontou José Guilherme Junqueira Dias de Souza, presidente da Associação de Empresas e Profissionais da Gestão da Informação (Abeinfo).
2. Massificação da Inteligência artificial (IA)
O presidente da Abeinfo destacou também que a inteligência artificial tem aplicações diretas nos assistentes de voz, e essa é uma das soluções que devem acelerar a aplicação da tecnologia. A consultoria IDC avalia que os gastos globais com a tecnologia vão dobrar entre 2020 e 2024, alcançando US$ 110 bilhões em 2024. A tendência é que a tecnologia seja disseminada em alinhamento com o machine learning e deep learning, impulsionando a digitalização das empresas. “A IA tem tido grande utilização em sistemas cognitivos multimodais, que permitem que sistemas como chatbots e chatterbots (robôs de software para conversação) possam interagir com raciocínio feito com dados de fontes variáveis, que vão além do do texto da fala, reconhecendo tom de voz, movimentação da cabeça e expressões faciais, dentre outras”, disse o presidente da Abeinfo.
3. A hiperautomação vai acelerar
O grau de investimento na automação tem acelerado, especialmente para suporte, vendas e atendimento. De acordo com o Gartner, a hipertautomação é um mercado que vai atingir US$ 600 bilhões em 2022, o que representa crescimento de 23% em relação a 2020.
4. A nuvem suportando a governança
Cerca de 80% das empresas devem utilizar os serviços em nuvem, assistidos por inteligência artificial, para proteger dados dispersos e implementar ações para suportar o setor de governança das empresas na digitalização até 2023, segundo o Gartner.
A Embratel se posiciona no mercado de cloud com alta tecnologia, operação 100% no Brasil, em ambiente seguro e estável, com um painel multicloud que centraliza todas as nuvens em uma única interface. “Essa estrutura não apenas oferece uma postura de segurança uniforme, mas também simplifica a gestão, o acesso a relatórios de conformidade e o compartilhamento de dados”, explicou Frederico Tostes, gerente Geral da Fortinet Brasil e VP de Cloud para a América Latina.
5. Mais investimentos em cibersegurança e privacidade
“A transformação digital é um caminho sem volta, que necessita de treinamento e colaboração dos profissionais envolvidos. Claro que a tecnologia é primordial, mas sem a capacitação das equipes, não é possível criar uma cultura de proteção das informações”, avaliou Mario Rachid, Diretor de Soluções Digitais da Embratel. Portanto, assim como a transformação digital é acelerada, as empresas precisam ampliar os cuidados com a privacidade e segurança da informção, ampliando os investimentos nesse sentido.
Segundo a Cybersecurity Ventures, os gastos com segurança cibernética vão crescer 15% ao ano até 2025, alcançando US$ 10,5 trilhões. “Há muito a ser desenvolvido em segurança da informação, não só em tecnologia, como também em governança”, avalia Gallindo.
6. Empresas distribuídas
Acelerado pela pandemia, o trabalho híbrido, com empresas distribuídas, deve se manter. Segundo estimativas do Gartner, até 2023 esperam-se que 75% das organizações que exploram benefícios de empresas distribuídas cresçam 25% mais rápido que os concorrentes. Nessa linha, devemos ver cada vez mais parcerias entre organizações, com colaboradores atuando de modo híbrido e, muitas vezes, alocados para projetos específicos.