As maiores empresas do Vale do Silício não faltam às aulas. Por meio de gadgets, games e softwares, gigantes como Apple, Microsoft e Google estão presentes nas escolas americanas. O movimento vai ao encontro das principais tendências em educação como o ensino híbrido e a cultura maker.
Modernas ferramentas possibilitam que os professores promovam experiências lúdicas, estimulem a cultura colaborativa e acompanhem os alunos individualmente. Com base em evidências comportamentais, tutores virtuais lançam mão da lógica adaptativa para recomendar atividades que combinam com o perfil de cada estudante. Outro método popular, a “gamificação” aumenta o engajamento em sala de aula – pergunte a uma criança o que ela prefere: decorar a tabela periódica ou criar elementos químicos no Minecraft.
Ao adotar recursos digitais, as escolas buscam preparar jovens e crianças para um mercado de trabalho em construção. Para se ter ideia do que isso representa, o Institute for the Future (IFTF) afirma que 85% dos empregos que existirão em 2030 ainda não foram inventados.
Diante do ritmo acelerado da evolução em curso, é preciso “ensinar a aprender”. O estudo “The Class of 2030”, da Microsoft, estima que os recursos tecnológicos possam liberar 30% do tempo dos professores para que atuem mais próximos da classe, desenvolvendo alunos seguros e autônomos.
No Brasil, os desafios ainda são grandes, sobretudo no setor público, que enfrenta questões financeiras e estruturais. Especialistas concordam que a conectividade qualificada é o primeiro passo para a modernização das escolas. De acordo com a Fundação Lemann, a velocidade recomendada para uso pedagógico é de pelo menos 20 Mbps. Atualmente, programas do Governo Federal – como o “Banda Larga na Escola” – pretendem avançar nesse sentido nos próximos anos.
Em linha com as soluções mais sofisticadas do setor, a Embratel apresenta, ainda em setembro, o piloto do projeto “Escola Conectada”. O pacote de soluções oferta conectividade, segurança e TI nos ambientes escolares.
“Temos uma plataforma completa e unificada que oferece, além da conectividade e distribuição do conteúdo, recursos como Wi-Fi, segurança da informação, filtro de conteúdo, armazenamento em nuvem e medidores de presença por biometria”, explica Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva da Embratel responsável por Governo.
Maria Teresa ressalta ainda que a Embratel oferece soluções unificadas ao setor de educação, integrando serviços próprios e de parceiros. “Ao contratar um único fornecedor, expert em diversas frentes e com capacidade de integração, o demandante ganha em agilidade e acessa preços mais competitivos”, diz.
Publicado em: Época Negócios - set/2018