Um jeito conectado de ensinar

2 minutos de leitura

Tecnologia ajuda educação a superar desafios de infraestrutura, distância e acompanhamento.



Por Redação em 09/10/2018

As maiores empresas do Vale do Silício não faltam às aulas. Por meio de gadgets, games e softwares, gigantes como Apple, Microsoft e Google estão presentes nas escolas americanas. O movimento vai ao encontro das principais tendências em educação como o ensino híbrido e a cultura maker.

Modernas ferramentas possibilitam que os professores promovam experiências lúdicas, estimulem a cultura colaborativa e acompanhem os alunos individualmente. Com base em evidências comportamentais, tutores virtuais lançam mão da lógica adaptativa para recomendar atividades que combinam com o perfil de cada estudante. Outro método popular, a “gamificação” aumenta o engajamento em sala de aula – pergunte a uma criança o que ela prefere: decorar a tabela periódica ou criar elementos químicos no Minecraft.

Ao adotar recursos digitais, as escolas buscam preparar jovens e crianças para um mercado de trabalho em construção. Para se ter ideia do que isso representa, o Institute for the Future (IFTF) afirma que 85% dos empregos que existirão em 2030 ainda não foram inventados.

Diante do ritmo acelerado da evolução em curso, é preciso “ensinar a aprender”. O estudo “The Class of 2030”, da Microsoft, estima que os recursos tecnológicos possam liberar 30% do tempo dos professores para que atuem mais próximos da classe, desenvolvendo alunos seguros e autônomos.

No Brasil, os desafios ainda são grandes, sobretudo no setor público, que enfrenta questões financeiras e estruturais. Especialistas concordam que a conectividade qualificada é o primeiro passo para a modernização das escolas. De acordo com a Fundação Lemann, a velocidade recomendada para uso pedagógico é de pelo menos 20 Mbps. Atualmente, programas do Governo Federal – como o “Banda Larga na Escola” – pretendem avançar nesse sentido nos próximos anos.

Em linha com as soluções mais sofisticadas do setor, a Embratel apresenta, ainda em setembro, o piloto do projeto “Escola Conectada”. O pacote de soluções oferta conectividade, segurança e TI nos ambientes escolares.

“Temos uma plataforma completa e unificada que oferece, além da conectividade e distribuição do conteúdo, recursos como Wi-Fi, segurança da informação, filtro de conteúdo, armazenamento em nuvem e medidores de presença por biometria”, explica Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva da Embratel responsável por Governo.

Maria Teresa ressalta ainda que a Embratel oferece soluções unificadas ao setor de educação, integrando serviços próprios e de parceiros. “Ao contratar um único fornecedor, expert em diversas frentes e com capacidade de integração, o demandante ganha em agilidade e acessa preços mais competitivos”, diz.

Publicado em: Época Negócios - set/2018


Matérias relacionadas

redes privativas 5g e redes privativas virtuais Conectividade

No próximo nível, quais serão os novos horizontes com Edge Computing, Redes Privativas 5G e Redes Privativas Virtuais?

Cristiano Moreira, da Embratel, e Lucas Godoy, da Ericsson, discutiram os custos associados à cloud e os benefícios de redes privativas para os usuários

5g china Conectividade

Avanço do 5G impulsiona inovação na China

O país alcançou 3,5 milhões de estações em fevereiro, segundo dado do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT)

Security by Design Conectividade

O que é Security by Design?

Conceito envolve testes para encontrar vulnerabilidades desde os primeiros estágios de desenvolvimento de uma solução

rede privativa 5g Conectividade

John Deere adota rede privativa 5G em fábrica nos EUA

Fabricante ativa tecnologia como base de sua planta inteligente