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Web 3.0 e 5G aumentam a importância do Edge Computing

2 minutos de leitura

Com a descentralização da Web 3.0, o avanço do IoT e o maior tráfego de dados, o Edge Computing é essencial para armazenar e processar as informações de forma eficiente



Por Redação em 15/09/2022

Com o aumento da digitalização, o tráfego mundial de dados aumentou exponencialmente e a tendência é que isso continue a crescer. Segundo um relatório da IDC, os dados mundiais alcançarão 175 zettabytes (ZB) até 2025. Esses dados serão armazenados em núcleos (centros de dados tradicionais e em nuvem), na borda e nos terminais de borda, como PCs, smartphones e dispositivos IoT.  

Além disso, 30% destes dados serão consumidos em tempo real, especialmente após o avanço do 5G, em aplicações de internet das coisas (IoT), como veículos conectados, iluminação inteligente, câmeras de segurança, drones, robôs inteligentes, entre outros recursos. 

Paralelamente a isso, a internet também passa por um momento de grandes transformações, com a chegada da chamada Web3.0, ou terceira geração de internet, cuja característica principal é a descentralização. Na Web 3.0, os dados são gerados por recursos de computação diferentes e cada vez mais poderosos, incluindo smartphones, desktops, aparelhos, veículos e sensores.

Edge Computing será determinante nesta nova fase da Web 3.0

Como potencialmente os dados podem surgir a partir de inúmeros dispositivos, a infraestrutura de Edge Computing (computação de borda) será determinante para a Web 3.0. De acordo com um levantamento do F5 Labs, tanto a Internet 3.0 quanto a rede 5G baseiam-se em Edge para entregar valor aos usuários.

“Aplicações e dados serão processados em centenas de data centers de core (Cloud Computing), em milhares de centros localizados na borda de rede (Edge Computing) e em milhões de endpoints como smartphones, PCs, dispositivos IoT, entre outros”, disse Maurício Ribeiro, líder de vendas da F5 Brasil, ao portal Terra

O estudo da F5 Labs mostrou que em 2023, 70% da população global será usuária de dispositivos móveis para produção e acesso a dados. Isso demanda mudanças também no ecossistema de borda, que passa do Edge 1.0 estático e fechado para o Edge 2.0 aberto e autônomo. Assim, na nova fase, além do processamento de dados permitido pela nuvem, a borda da rede deverá garantir a segurança e integração de dispositivos distribuídos. 


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