A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem adotado novas ferramentas tecnológicas para otimizar alguns processos de trabalho. Modelos de inteligência artificial (IA) são exemplos dessa iniciativa para agilizar a conclusão de serviços com qualidade e ainda mais eficiência.
A notícia, que foi divulgada pelo Valor, trouxe um trecho da nota oficial divulgada pela autarquia apontando o uso de IA para identificação das impurezas em medicamentos.
“A análise de qualificação das impurezas e produtos de degradação é parte integrante da análise de segurança no âmbito do registro e do pós-registro de medicamentos. A atividade é obrigatória quando os limites encontrados nos produtos são superiores aos estabelecidos pela norma (RDC 53/2015), pelos guias internacionais sobre o tema e pelas farmacopeias reconhecidas pela Anvisa”.
Uso de IA pela Anvisa
A Anvisa apostou no desenvolvimento de uma ferramenta de IA capaz de otimizar a análise de estudos de qualificação dos limites de impurezas e produtos de degradação em medicamentos sintéticos. A IA ainda faz a classificação dos medicamentos como: novos, inovadores, genéricos e similares.
Segundo a Anvisa, o uso de IA na análise de medicamentos, na prática, significa “uma identificação mais célere de impurezas idênticas àquelas que já tiveram sua segurança analisada anteriormente. A ferramenta possibilitará ainda o agrupamento e a sistematização dos dados, oferecendo as informações de forma mais estruturada para auxiliar na tomada de decisão”, informou.
De acordo com a Anvisa, as petições de qualificação de impurezas que aguardam análise serão submetidas à nova ferramenta desenvolvida pela Agência. “Para as petições já protocoladas, não é necessária nenhuma ação por parte das empresas”, conclui a nota.
Pela projeção da área técnica, a expectativa é de que as análises de qualificação de impurezas possam ser concluídas mais rapidamente, otimizando e acelerando os processos de registro.