O mercado global de colheita inteligente deve atingir US$ 40 bilhões até 2033, o que significa uma expansão de 11%, de acordo com o Smart Harvest Market, em análise da indústria feita pela Fact.MR (pesquisa de mercado e provedora de inteligência competitiva), conforme estudo divulgado pela ISE. Somente o mercado europeu está projetando essa expansão de 7,3%. No mundo, o setor de colheita inteligente está avaliado, atualmente, em US$14 bilhões.
Na operação agrícola, especialmente na produção de frutas e vegetais, a colheita ainda é considerada um componente crítico, que pode comprometer a lucratividade da lavoura. Mas, quando realizada no momento certo e com o apoio de tecnologia, como robôs agrícolas autônomos que atuam com pouca ou nenhuma intervenção humana, a produtividade aumenta.
Tecnologias para a colheita inteligente
O rápido crescimento das cidades vem pressionando a indústria agrícola. Dessa forma, os agricultores entenderam que a tecnologia pode auxiliar na otimização da produção. A colheita inteligente, com maquinários específicos, robôs que executam o trabalho de coleta, automação de sistemas de controle de imagens e sensores que otimizam toda a produção no campo, resulta no aumento da lucratividade.
Entre as tecnologias empregadas no processo de colheita inteligente, que podem aumentar a produtividade agrícola, estão: GPS, cloud, imagens de satélite, inteligência artificial, big data e Internet das Coisas (IoT).
O avanço dos métodos inteligentes de colheita surgiram para suprir uma necessidade antiga dos agricultores, a escassez de mão de obra, mas também para garantir maior eficiência nos processos. O aparato tecnológico faz a transição da operação manual para a robotizada. O uso da inteligência artificial no campo contribui para a automação dos processos, e com a melhoria da conectividade em áreas rurais, os ganhos de produtividade devem aumentar.