Já imaginou um pagamento sem moeda, cartão ou maquininha? É este exercício que os executivos de inovação do setor financeiro fazem cotidianamente. Duda Davidovic, superintendente de inovação do Cartão Elo, é um dos exemplos de profissionais que pensam o futuro, mais especificamente em como o pagamento deve ser algo transparente e sem qualquer barreira para o consumidor.
Para pensar anos à frente do mercado, o Cartão Elo integrou, no final do ano passado, as áreas de inovação e tecnologia, de forma a reduzir o tempo de teste dos novos desenvolvimentos e avaliar o impacto de tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial generativa, o metaverso e a infraestrutura 5G.
Aproveitando o fato de ter o Bradesco, o Banco do Brasil e a Caixa como acionistas, além de contar com parceiros do porte do PicPay e iFood, o Elo trabalha para se transformar em uma plataforma tecnológica de pagamentos, que independa do formato e da tecnologia adotada. “Talvez no futuro, quando já tivermos 5G mais maduro, nossos objetos e coisas conectados, com maturidade em algumas tecnologias, a gente esqueça que um dia falamos em pagamentos e simplesmente passemos a usar a nossa face, um carro ou um copo para validar as nossas credenciais”, afirma Duda. Para ela, caminhamos para o cenário de micropagamentos, ou seja, vamos pagar pela fração de tempo, peso ou horas do que consumirmos.
“Sabemos que consumidor será cada vez mais exigente, vai querer menos fricção, pagamentos transparentes, mais hiperpersonalização, pois está compartilhando suas informações pessoais e vai querer consumir as marcas com as quais se relaciona hoje nos ambientes virtuais, como o metaverso. O nosso trabalho é entregar esta plataforma”, disse Duda, em entrevista exclusiva durante o Web Summit Rio 2023.
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