O termo FTTx pode ser traduzido como a expansão da infraestrutura de fibra óptica para parte ou toda a chamada última milha, ou seja, alcançando o cliente final das operadoras de telecom. A sigla vem do inglês fiber to the “x”, ou fibra para o x, que é, na prática, o ponto de terminação da fibra. Mais que uma tecnologia, o FTTx é um diferencial competitivo e um modelo de negócios no mercado de telecomunicações. Agora, os especialistas apontam para uma nova era desse conceito.
Além de oferecer banda larga – que cria uma experiência positiva para o assinante, em função da alta velocidade – a nova era do FTTx pode ajudar a simplificar a rede, melhorando a eficiência operacional e garantindo um serviço sempre ativo, com alta disponibilidade. As redes com essa tecnologia podem ter um modelo operacional comum, independentemente de serem implantadas no data center, em gabinetes remotos ou, ainda, em postes mais próximos do usuário final.
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FTTx amplia a eficiência dos técnicos em campo
Se as operadoras adotarem o FTTx como ambiente operacional comum, elas também podem ganhar tração, incluindo nisso a ativação e provisionamento de serviços. Um dos ganhos é o suporte à automação de fluxo de trabalho de ponta a ponta, ou seja, pode-se multiplicar a eficiência dos técnicos em campo. As redes são implementadas, mantidas e operadas de maneira mais fácil, pois a automação – proporcionada pela rede de fibra ponta a ponta – reduz o tempo de provisionamento e ativação de novos serviços.
Prova dessa tendência é o aumento previsto das redes FTTx: a receita global nesse mercado deverá atingir US$ 17,3 bilhões até 2033, acima dos US$ 10,2 bilhões em 2023. O Future Market Insight estimou uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 5,4% para o mercado durante o período de previsão.
Entre os impulsionadores do setor, a consultoria destaca o aumento da demanda por serviços de banda larga de internet de alta velocidade, a adoção crescente de serviços baseados em nuvem e a maior largura de banda necessária para lidar com tecnologias futuras, como a Internet das Coisas (IoT), entre outros.