treinamento em fibra optica

Treinamento em fibra óptica pode reter mão de obra qualificada

2 minutos de leitura

Especialistas americanos mostram necessidade da qualificação



Por Redação em 05/07/2023

Com mais de 40 anos de experiência na formação de técnicos de fibra óptica, o norte-americano Jim Hayes acredita que esse tipo de treinamento pode reter a mão de obra qualificada nas operadoras de telecomunicações e seus parceiros. “O treinamento em fibra óptica é mais fácil se você entender como eles aprendem. Eles aprendem fazendo seu trabalho”, resume o especialista em artigo para o site Isemag.

Cofundador da Fiber Optic Association (FOA), sociedade profissional internacional de fibra óptica criada em 1995, Hayes defende o forte treinamento em campo como uma das estratégias para manobrar a falta de mão de obra especializada em fibra óptica nos Estados Unidos.

Diferente de décadas atrás, a formação dos técnicos atuais conta com vários recursos, incluindo o uso de dispositivos móveis como smartphone, laptop e tablets, quando não combinados. Para Hayes, é possível usá-los para acessar tutoriais em campo. Se tiverem uma compreensão básica do processo, os novos técnicos podem avançar em seu aprendizado a partir de instruções e vídeos que complementam o aprendizado inicial.

Treinamento em fibra óptica tem roteiro

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O especialista também destaca a importância de estabelecer um treinamento de campo estruturado, com planos de aula para o técnico seguir e com metas de aprendizado que o técnico e os supervisores podem usar para avaliar as realizações do profissional.

Um possível roteiro dessa estruturação inclui um curso online de fibra óptica, com a emissão de certificado de conclusão comprovando que o técnico atingiu um nível de conhecimento. Em seguida, os profissionais passam a realizar um curso online, que abrange as habilidades que se espera que tenham em seu trabalho, como emenda de fibra ou teste.

À medida que praticam as habilidades no campo, eles continuam sendo supervisionados e recebem orientação do mentor. O passo seguinte é usar a habilidade aprendida para ingressar em outra fase de certificação.

Hayes continua apostando no treinamento em sala de aula e não o vê como dispensável. Ele lembra que, apesar do custo, trata-se de uma iniciativa que traz retorno. O que ele propõe é usar mais o treinamento estruturado em campo para manter os técnicos atualizados sobre novos produtos e tecnologias, ao mesmo tempo em que otimiza o uso do tempo da mão de obra atualmente escassa.



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