A indústria bancária lidera, no Brasil, a adoção de tecnologias entre o setor privado. Em 2022, o volume do investimento chegou a R$ 34,9 bilhões, um crescimento de 18% em relação a 2021. Este aumento foi impulsionado pela implementação de tecnologias que atendem as necessidades de escalabilidade e de flexibilidade para as organizações, tais como cloud e inteligência artificial.
De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, realizada em parceria com a Deloitte, a expectativa é de crescimento ainda maior para 2023, podendo chegar a 29% de crescimento sobre os valores investidos no ano passado.
5G e IoT, além de outras tecnologias disruptivas
De acordo com o levantamento, alguns bancos já estão realizando protótipos, parcerias e produtos mínimos viáveis (MVPs), uma espécie de teste, envolvendo o 5G. Mas o que se espera da quinta geração de telefonia móvel?
Para os executivos entrevistados, há uma expectativa de que o 5G traga mais conectividade, agilidade e que esteja intensamente integrada com a Internet das Coisas (IoT). Mais do que isso, eles esperam que a partir da “conectividade de ponta”, possam criar novos modelos de negócio.
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Os especialistas também já mapearam as barreiras para esse avanço e elas incluem: desafios importantes relacionados à arquitetura de rede, expansão territorial, preço e disponibilidade de aparelhos 5G, como modems e pontos de vendas (POS ou as famosas maquininhas de cartão).
A liderança de tecnologia de 16 bancos que participaram da pesquisa também destacou quatro principais pontos já visíveis com o 5G. O quarteto envolve (1) aumento de cobertura e de conectividade, (2) diminuição da latência, (3) inovações no atendimento das agências, com melhor mobilidade e mais agilidade, e (4) mais aplicações ligadas à IoT.