Além de proporcionar interação digital, os metaversos podem servir para o desenvolvimento de plataformas de educação imersiva, utilizando equipamentos de realidade virtual e aumentada. De acordo com Taylor Freeman, cofundador da Axon Park, o aprendizado com o uso de universos digitais é completamente diferente, mas tão eficaz quanto o ensino presencial.
Freeman falou sobre metaverso e educação durante a Expo Metaverso, que aconteceu recentemente no Brasil. Ele mostrou como a plataforma Axon Park desenvolve conteúdos educacionais para o metaverso, afirmando que educação imersiva é uma grande oportunidade. “A ideia por trás da empresa é de que a educação imersiva é realmente aquela ‘pepita de ouro’ no espaço”, disse.
Educação no metaverso
A Axion Park é uma plataforma de educação imersiva onde os alunos aprendem usando equipamentos de realidade virtual e aumentada. Esses dispositivos permitem a imersão digital, em um ambiente criado para apresentar conteúdos educacionais.
Taylor Freeman explicou durante o Expo Metaverso Brasil que o uso de metaversos para ensinar os usuários proporciona uma realidade virtual que reproduz a experiência do ensino presencial.
Universos digitais podem ainda criar imagens e materiais digitais, trazendo mais realidade para o conteúdo abordado na plataforma de educação imersiva. Taylor Freeman usou a Axion Park durante a palestra para mostrar detalhes do planeta Marte, por exemplo.
Nas imagens, é possível ver o planeta e conferir detalhes em uma sala onde a imagem está exposta dentro do metaverso. Taylor Freeman disse ainda que está envolvido com projetos relacionados a metaversos desde 2014, e que essa tecnologia representa “novas formas de pensar para os humanos”.
“Acho que o que originalmente foi tão inspirador e que tem tanta promessa crível na capacidade dessa tecnologia de desbloquear fundamentalmente novas perspectivas e novas formas de pensar para os humanos.”
O Expo Metaverso Brasil aconteceu em São Paulo (SP) e foi desenvolvido pela Meta4Chain, empresa que faz parte do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), e pela Associação Brasileira de Metaverso (ABMETA). O evento reuniu especialistas em dois dias de programação, com 31 palestras e 49 convidados, que discutiram a adoção e o uso de metaversos na América Latina.