empresas apostam em IA generativa

Gartner: 55% das empresas apostam em IA generativa

2 minutos de leitura

A pesquisa contou com a participação de 1400 líderes executivos, durante webinar



Por Redação em 17/11/2023

O Gartner lançou, recentemente, os resultados de uma pesquisa sobre o uso de Inteligência Artificial generativa por empresas. E o resultado foi surpreendente. Cerca de 55% das organizações apostam em IA generativa. Destas, 45% estão em fases de teste, e outras 10% já implementaram a tecnologia em seus processos de produção.

A pesquisa foi feita com mais de 1.400 líderes executivos e, segundo o Gartner, representa um aumento significativo em relação ao levantamento realizado entre março e abril de 2023, no qual apenas 15% dos entrevistados estavam testando a IA generativa e somente 4% indicaram o uso efetivo em suas empresas.

Para Frances Karamouzis, Analista e Vice-Presidente do Gartner, as empresas estão entendendo a importância desse novo momento tecnológico. “As companhias não estão apenas falando sobre Inteligência Artificial Generativa – elas estão investindo tempo, dinheiro e recursos para avançar nessa área e obter resultados de negócios”, declarou.

De acordo com a pesquisa, as empresas relataram também o aumento nos investimentos em IA desde que a tecnologia foi destacada no domínio público, há poucos meses.  “A Inteligência Artificial Generativa agora está na pauta de CEOs e conselhos de administração, enquanto buscam aproveitar o potencial transformador dessa tecnologia”, relatou Karamouzis.

Pesquisa aponta que empresas apostam em IA generativa

A pesquisa realizada pelo Gartner foi realizada de forma online, em setembro de 2023. Os dados foram coletados durante um webinar sobre custos e riscos empresariais da Inteligência Artificial Generativa. Ao todo, foram mais de 1.400 respostas. 

De acordo com o Gartner, 78% dos entrevistados acreditam que os benefícios da Inteligência Artificial Generativa superam os riscos. Na pesquisa anterior, apenas 68% se posicionaram desta forma. 

“Os executivos estão adotando uma posição mais ousada em relação à Inteligência Artificial Generativa, à medida que enxergam como essa tecnologia pode impulsionar a inovação, a otimização e a disrupção. Líderes de negócios e de TI entendem que a abordagem de ‘esperar para ver’ é mais arriscada do que investir”, completou Karamouzis.

Cerca de 45% das empresas estão ampliando os investimentos em IA generativa em várias funções empresariais. Destes, 22% estão escalando para mais de três competências diferentes. Segundo a pesquisa, o desenvolvimento de software é a função com a maior taxa de adoção, seguido de perto pelas áreas de marketing e de atendimento a clientes.

“Muitas companhias iniciaram sua jornada com a IA com ênfase excessiva na otimização de custos e eficiência. Empresas inteligentes foram além disso para concentrar suas iniciativas na eficácia, valor mensurável e agilidade nos produtos e serviços. Isso garante visibilidade, confiança e sinergia entre as partes interessadas, e, mais importante, alinhamento com os resultados de negócios”, pontuou o especialista do Gartner.



Matérias relacionadas

web summit startups Inovação

No Web Summit Rio 2024, falando a língua universal das startups

Muitas dessas empresas estão na vanguarda de pesquisa e desenvolvimento de soluções para os desafios mundiais

infraestrutura de nuvem com ia Inovação

No próximo nível, como será a implementação da infraestrutura de nuvem com IA?

Durante o Web Summit Rio 2024, no estande do beOn, hub de inovação da Claro e da Embratel, especialistas estão recebendo convidados para discussões pontuais

startups embratel Inovação

Aquisições estratégicas impulsionam a inovação, mostra Embratel

Ao buscar a aquisição de uma startup, a Claro e a Embratel preservam as culturas corporativas, ao mesmo tempo em que procuram empresas que se adequem ao seu modelo estratégico de negócio

hiperpersonalizacao cliente Inovação

Hiperpersonalização: o cliente no centro das estratégias

Operação brasileira do Burger King usa inteligência artificial e machine learning para personalizar cada vez mais as ofertas aos clientes, que assumiram, de fato, o core da estratégia da companhia