observatorio brasileiro de Inteligencia artificial

Governo federal lança projeto para analisar o uso da IA no Brasil

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O Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial vai monitorar o uso da tecnologia para a elaboração de políticas públicas



Por Redação em 18/09/2024

O Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial (OBIA) foi lançado no início de agosto para coletar dados e monitorar o uso e desenvolvimento da tecnologia no Brasil. O programa visa utilizar essas informações para criar políticas públicas que maximizem os benefícios da solução.

O novo órgão integra o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), divulgado pelo governo federal no final de julho, com o objetivo de orientar o desenvolvimento e a aplicação ética e sustentável da IA no território nacional. 

O observatório será coordenado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão subordinado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O NIC.br irá avaliar o progresso e o impacto das iniciativas de IA no Brasil, funcionando como um repositório de informações, análises e indicadores relacionados ao desenvolvimento e à adoção das soluções.

Seminário do Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial

Para o lançamento do projeto, foi realizado um seminário no qual Renata Mielli, coordenadora do CGI.br, afirmou que o observatório é a primeira concretização do plano brasileiro de IA. Ela explicou que o OBIA deve obter métricas e estudos sobre o uso da inteligência artificial, seu estágio atual, desenvolvimento e os impactos de sua aplicação.

Renata também ressaltou que o observatório ajudará a identificar os aspectos negativos da IA, e fornecer dados confiáveis para apoiar o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à inteligência artificial. Assim, ela defendeu que o desenvolvimento da IA ocorrerá de forma mais alinhada à realidade do país. “Ainda há muitas incertezas, preocupações e até alarmismo”, observou.

Tuca Reali, gerente do OBIA, destacou o papel do NIC.br na coordenação do observatório e mencionou o apoio de outras instituições como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Centro de Inteligência Artificial da Universidade de São Paulo (USP).


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